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Matéria Jornalística /


Publicada em: 10/05/2025 08:58 - Atualizada em: 10/05/2025 19:56
Caso dona Nilza: traficante e cumplice da morte da idosa foram condenados em julgamento em Lavras

Dona Nilza Alves da Silva, assassinada em 2022

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O Tribunal do Júri se reuniu ontem, sexta-feira, dia 9, no Salão do Júri do Fórum "João Pimenta da Veiga", em Lavras, para julgar um casal acusado pela morte da idosa Nilza Alves da Silva, crime ocorrido em setembro de 2022, ela na época tinha 67 anos e foi brutalmente assassinada.

O Júri teve início às 9h da manhã de ontem, sexta-feira e terminou hoje, sábado, à 1h35. O Tribunal foi presidido pela juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, que ao final dos trabalhos, leu a sentença: o traficante Claudeci de Carvalho, 36 anos, conhecido como Corujinha, foi condenado a 27 anos de prisão e sua cumplice, Iririane Aparecida Machado da Silva a 7 anos.

 

Relembre o caso

Na manhã do dia 12 de setembro de 2022, dona Nilza Alves da Silva, de 67 anos, saiu de sua residência no bairro Jardim América e não foi mais vista. Os moradores do bairro e bairros vizinhos se comoveram com o drama da família de dona Nilza e passaram a ajudar, eles promoveram diversas buscas, porém, todas sem sucesso.

Passado quase um mês, no dia 3 de outubro daquele ano, o corpo foi encontrado na zona rural de Lavras, no local conhecido como Queixada, ele estava enrolado num lençol e tinha um saco enfiado na cabeça. Ela foi morta com um tiro disparado a queima-roupa na cabeça, a identificação só foi possível através de exame de DNA.

Com a confirmação do homicídio, a Polícia Civil assumiu o caso, que ficou a cargo do delegado Rafael Arruda, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Violentos. Quatro meses depois, em fevereiro de 2023, concluiu as investigações após as prisões de duas pessoas supostamente envolvidas: um traficante, na época com 34 anos, e uma mulher, na época com 32 anos, ela usuária de drogas, suspeita de ter sido a responsável por atrair a idosa para a morte.

Dona Nilza, segundo apuração da Polícia Civil, foi atraída pela suspeita, usuária de drogas e cumplice do suspeito, que deu uma carona a mesma. A idosa foi levada de carro até um lugar ermo, onde foi executada com um tiro na cabeça pelo suspeito, segundo as investigações.

De acordo com o delegado Rafael Arruda, a motivação do crime estaria relacionada com o tráfico de drogas. A hipótese levantada pela policia é que a idosa teria denunciado as atividades ilícitas do suspeito às autoridades.

No ano de 2022 Lavras registrou sete homicídios e todos eles foram desvendados pela Polícia Civil, inclusive o de dona Nilza, que na época foi o quinto do ano homicídio registrado pelas autoridades em Lavras.

 
 



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