Dona Nilza Alves da Silva desapareceu no dia 12 de setembro de 2022 e foi encontrada morta com um tiro na cabeça, suspeitos do crime vão a júri popular amanhã, sexta-feira, dia 9
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Amanhã, sexta-feira, dia 9, o Tribunal do Júri se reunirá para julgar dois acusados do homicídio da idosa que na época tinha 67 anos, Nilza Alves da Silva. Ela desapareceu no dia 12 de setembro de 2022 de sua residência no bairro Jardim América, em Lavras, o seu corpo foi encontrado no dia 3 de outubro em avançado estado de decomposição.
Na época o seu desaparecimento mobilizou um grande número de pessoas. Moradores do bairro Jardim Alterosa e de outros bairros da região, que promoveram buscas em matas e em diversos locais próximos ao bairro, porém, sem sucesso.
O corpo da idosa foi encontrado quase um mês depois de seu desaparecimento na zona rural de Lavras, na localidade do Queixada, ele estava enrolado num lençol e tinha um saco enfiado na cabeça. Ela foi morta com um tiro na cabeça e seu corpo foi levado e abandonado na zona rural, a identificação só foi possível através de exame de DNA.
Com a confirmação do homicídio, a Polícia Civil assumiu o caso, que ficou a cargo do delegado Rafael Arruda, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Violentos. Quatro meses depois, em fevereiro de 2023, concluiu as investigações após as prisões de duas pessoas supostamente envolvidas: um traficante, na época com 34 anos, e uma mulher, na época com 32 anos, ela usuária de drogas, suspeita de ter sido a responsável por atrair a idosa para a morte.
Dona Nilza, segundo apuração da Polícia Civil, foi atraída pela suspeita, usuária de drogas e cumplice do suspeito, que deu uma carona a mesma. A idosa foi levada de carro até um lugar ermo, onde foi executada com um tiro na cabeça pelo suspeito, segundo as investigações.
De acordo com o delegado Rafael Arruda, a motivação do crime estaria relacionada com o tráfico de drogas. A hipótese levantada pela policia é que a idosa teria denunciado as atividades ilícitas do suspeito às autoridades.
Ambos os suspeitos estarão sentados no banco dos réus amanhã e a expectativa é que o tribunal seja acompanhado com grande interesse por familiares da vítima, estudantes de Direito e pela população que clama por justiça desde o desaparecimento da idosa, no dia 12 de setembro de 2022.
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