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A Semana Santa é um período voltado à reflexão, a fazer memória do sofrimento de Jesus Cristo e trazer seus ensinamentos para a vida cotidiana. Para muitos cristãos, a Semana Santa é também um período do ano em que se deve fazer jejum, penitência e preparar uma ceia de Páscoa.
Mas não foi assim em Lavras, quando as autoridades registraram duas ocorrências de violência extrema, a violência esteve presente também em outras cidades do Sul de Minas, elas registraram um final de semana violento no Sul de Minas, com homicídio em Lavras e tentativa, também acontecido em Lavras. Este foi o final de semana de Semana Santa mais violento da história de Lavras. Nunca na história de Lavras uma Semana Santa registrou tanta violência.
Na Sexta-Feira da Paixão os lavrenses foram surpreendidos com um homicídio, um homem de 25 anos morreu depois que recebeu dois tiros de outro homem de 29 anos. Além do fato de ser um dia santificado, outro fator chamou a atenção: tanto a vítima quanto seu executor, eram pessoas que não tinham nenhuma ligação com organizações criminosas, eram pessoas de boa índole.
O crime se deu devido a um desentendimento entre os dois em decorrência de um som alto, onde um grupo de jovens promovia um luau, uma festa noturna com caráter mais informal, geralmente realizada em praias, regada a música, dança e bebida. Em Lavras os jovens procuram lugares mais afastados e a festa estava sendo realizada no bairro Porta da Mata, um local ainda com poucas habitações.
O homem que atirou estava construindo no bairro e dormia na construção para proteger o imóvel de furtos que frequentemente ocorrem em construções. Ele tentava descansar quando a música alta começou, segundo testemunhas, ele chegou a reclamar, mas os jovens continuaram com a música e conversas alta que o incomodava.
O homem pegou sua arma e foi até o local e para intimidar os jovens, efetuou três disparos para cima, porém, a atitude deixou os jovens inconformados e dois deles foram em direção do homem, que chegou a andar por cerca de 150 metros de costas, segundo relato do sobrevivente que junto com a vítima foram em direção a ele.
Em dado momento o homem efetuou dois disparos em direção aos dois e eles atingiram o rapaz de 25 anos, que ainda chegou a dar alguns passos em direção ao atirador, mas depois caiu ao solo, morrendo logo em seguida.
O outro fato que também foi destaque em Lavras aconteceu na madrugada de Domingo de Páscoa, quando homens armados entraram numa casa de shows no bairro Distrito Industrial e efetuaram disparos, deixando cinco pessoas feridas, sendo uma delas em estado grave.
Mas não foi só em Lavras que a violência manchou as celebrações religiosas, um caso de morte também aconteceu na Sexta-Feira Santa, quando um advogado de São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas, morreu baleado em um assalto na orla de Ubatuba (SP). Juliano Bento Rodrigues Guirau, de 32 anos, atuava como advogado há 9 anos em sua cidade natal.
Quatro assaltantes encapuzados o abordaram e mais dois turistas e anunciaram o assalto. Dois dos quatro estavam armados, durante abordagem os bandidos efetuaram os disparos na cabeça do advogado, que morreu no local. Outro turista foi alvejado na mão.
Também no Domingo de Páscoa, um homem foi morto a tiros dentro de um bar na cidade de Passa Quatro, no Sul de Minas. O atirador discutia com uma mulher e um homem tentou separar os dois e chegou a empurrar o exaltado, que sacou uma arma da cintura e efetuou disparos contra ele. A vítima morreu no local.
Em São José da Barra, no Sul de Minas, um homem de 33 anos foi encontrado morto na varanda de sua casa ontem, Domingo de Páscoa, de acordo com a PM, a vítima era conhecida em meios policiais por envolvimento em crimes, como furto, roubo, ameaça, lesão corporal e uso de drogas. De acordo com relato do irmão à polícia, Leandro era usuário de entorpecentes e tinha alguns desafetos.
Além desses casos que resultaram em mortes, outras ocorrências de violência aconteceram na região, como atentado contra a vida, brigas, espancamentos e outros, que marcaram o final da Semana Santa no Sul de Minas.
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