Palhaços são as principais atrações dos circos
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Hoje, dia 27 de março, é Dia do Circo, um espetáculo cultural que desde 1770, quando surgiu o primeiro circo no mundo, na Inglaterra, ainda encanta plateias em todo o mundo, apesar de haver registros de que os chineses já encantavam plateias com malabarismo e a acrobacia. Também ha registros na antiguidade que os egípcios.
Nos Jogos da Paz, na Grécia Antiga, alguns séculos antes de Cristo, a demonstração de habilidades era muito valorizada. No entanto, o ideal grego se voltava mais à característica esportiva das demonstrações. Os Jogos da Paz, que deram origem ao que conhecemos como Jogos Olímpicos, deram origem às Olimpíadas dos dias de hoje.
O Teatro grego da Antiguidade também trazia elementos performáticos, a partir da Dança, que envolvia demonstração de habilidades e também representações cômicas que indicam a essência e origem da palhaçaria.
Por coincidência, hoje, Dia do Circo, o público de Lavras poderá assistir ao espetáculo no Safari Circus, que está montado no Expolavras.
O circo apesar de representar alegria, tem passagens muito tristes. Em Lavras, por exemplo, o Circo de Moscou, quando visitava Lavras, perdeu, no dia 16 de março de 1984, o palhaço Pimpim. Juan de La Cruz Venega Sepulveda, chileno de nascimento, cidadão do mundo, morreu aos 68 anos de idade e foi sepultado em Lavras com grande acompanhamento. O povo lavrense mais uma vez demonstrou sua solidariedade humana e fé cristã, mostrou ser amigo e solidário nos momentos difíceis. Um grande número de crianças também acompanhou o sepultamento de Pimpim; o Circo de Moscou foi embora, rodar o mundo, e o palhaço Pimpim ficou para sempre em Lavras.
Mas a história mais triste relacionada a um circo aconteceu no dia 17 de dezembro de 1961, numa época em que televisão era privilégio de poucos, o circo e o cinema era a diversão das famílias, especialmente nos fins de semana a arte circense, então, apresentava-se sedutora. Em Niterói (RJ) estava montado o Gran Circo Norte-Americano, com a fama de ser o maior da América Latina. Naquele dia o espetáculo começou com alegria e terminou com uma das maiores tragédias do Brasil: três criminosos atearam fogo no circo e 503 pessoas morreram, sendo 70% delas crianças. Mais uma vez os lavrenses se mostraram solidários: um grupo de voluntários de Lavras, ligados a área da saúde, se desloca até Niterói para poder ajudar as quase duas mil pessoas feridas.
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