Doenças tropicais negligenciadas são as que mais mantam brasileiros, sobretudo nesta época de verão, a vacina é ainda a melhor prevenção Foto: Aedes aegypti, transmissor da febre amarela urbana
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As autoridades de saúde de Minas Gerais foram sacudidas por duas notícias apavorantes: duas pessoas morreram no Sul de Minas em decorrência de doenças negligenciadas: um morreu vítima de febre amarela e outro de chikungunya, ambas transmitidas por mosquitos.
A primeira morte, a de febre amarela, aconteceu no dia 18 de janeiro, na cidade de Extrema, no Sul de Minas, mas a causa da morte foi confirmada no dia 4 terça-feira. A vítima um jovem de 21 anos, de Bragança Paulista, mas morreu em Extrema, onde trabalhava e residia.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o caso foi registrado em Extrema, mas o "Local Provável de Infecção (LPI)" está ainda em investigação.
A segunda notícia que também assusta foi uma morte ocorrida no dia 20 de janeiro e que agora foi confirmada como primeiro óbito decorrente da chikungunya. A vítima, uma idosa de 85 anos com comorbidades, era moradora da cidade de Arceburgo, no Sul de Minas.
O painel de monitoramento da SES-MG, Minas Gerais tem 1.637 casos de chikungunya confirmados até hoje, quinta-feira, dia 6. Segundo o Ministério da Saúde, até 30 de janeiro, três pessoas haviam morrido por chikungunya no Brasil este ano, todas no estado de Mato Grosso.
Outra preocupação, mas de todos os prefeitos mineiros é com o crescente aumento de casos de dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico da SES-MG, até segunda-feira, dia 3, Minas Gerais havia registro 6.277 casos confirmados de dengue - desses 299 em cidades do Sul de Minas - com dois óbitos confirmados e 11 em investigação.