Sede da Fundecc. Foto extraída do O Corvo Veloz
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Ontem, domingo, dia 15, o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria que aponta a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), ligada à Universidade Federal de Lavras (Ufla), como centro de supostas irregularidades que somam R$ 46 milhões.
Segundo a reportagem, a Fundecc está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) e por uma auditoria interna da Ufla. Segundo a matéria, existem indícios de irregularidades em contratos firmados ainda na gestão do atual reitor da Ufla.
De acordo com informações que apuramos, o reitor, que tem uma remuneração de R$ 25 mil mensais, possui 11 apartamentos em um condomínio para estudantes, na rua 13 de Outubro. De acordo com estas informações, estes apartamentos foram - já há algum tempo - comprados como investimento ainda na planta com a finalidade de valorizarem com o tempo, depois de prontos. Eles valorizaram e hoje valem R$ 3,4 milhões no total. A Folha cita em sua reportagem, a existência de um sítio de 63 hectares avaliado em R$ 500 mil.
A Folha cita também que a auditoria interna da Universidade constatou que, em algumas licitações, pesquisas de mercado eram feitas com as próprias empresas contratadas, o que pode ter favorecido irregularidades.
Em nota, a Ufla respondeu aos questionamentos da Folha e afirmou que os contratos da Fundecc seguem a legislação e são submetidos a auditorias internas e externas. Reforçou que o sigilo do processo é necessário para garantir a integridade das investigações e o direito de defesa.
Fato é que a Universidade Federal de Lavras é considerada uma das melhores instituições de ensino do país e ela é, sem dúvida, o carro-chefe da economia de Lavras, a maior geradora de riquezas para o município. Fatos como estes são muito negativos e prejudiciais para a cidade.
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