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Matéria Jornalística /


Publicada em: 04/12/2024 11:13 - Atualizada em: 04/12/2024 14:24
Tese na Ufla propõe uso de câmeras de smartphones para atestar qualidade de azeites de oliva

Agroindústria da Epamig, em Maria da Fé, também auxilia produtores na extração de azeites Foto: Divulgação/Epamig

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Frequentemente deparamos com notícias na imprensa denunciando fraude na fabricação e comercialização de azeite de oliva, as mais comuns são as misturas com óleos vegetais, como a soja, mistura de corantes e aromatizantes artificiais para aproximar ao aroma do verdadeiro azeite extraído das azeitonas.

Mesmo tomando todos os cuidados não estamos livres de cair num "golpe" desses, as vezes compramos como azeite puro extra virgem, quando na verdade é um produto extraído do bagaço da azeitona. O extra virgem verdadeiro é aquele produzido com azeitonas frescas, frutos colhidos e imediatamente processados. 

Com o aperfeiçoamento das fraudes torna-se cada dia mais difícil saber se você está adquirindo um azeite confiável, mas agora o consumidor pode ter um aliado: uma tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica da Universidade Federal de Lavras (Ufla) propõe uma abordagem inovadora para determinar a qualidade de azeites de oliva.

Os métodos propostos usam câmeras de smartphones para medir critérios de qualidade do azeite, como a acidez livre (AL), que indica a quantidade de ácidos graxos livres, e o índice de peróxido (IP), usado para medir a oxidação do azeite.

No estudo, foram capturadas imagens de soluções resultantes de reações químicas cujas cores variaram conforme os valores de AL e IP. Essas fotografias foram analisadas por aplicativos gratuitos que convertem a cor em dados numéricos, com os quais foram construídos modelos matemáticos para a determinação dos parâmetros de qualidade.

Os métodos propostos usaram até 98% menos produtos químicos, tornando a determinação da qualidade ambientalmente amigável e econômica, além de serem mais simples e rápidos do que os métodos oficialmente empregados.

É necessário classificar melhor os produtos comercializados no mercado brasileiro e a Ufla agora se torna uma aliada do consumidor na classificação de um dos produtos que, se consumido todos os dias, reduz 15% do risco de doenças do coração. Basta meia colher de sopa diariamente.

O Brasil produz azeite de excelente qualidade na região da Serra da Mantiqueira, são produtores de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, estes azeites têm obtidos sucesso em concursos e conquistado prêmios internacionais e já são frequentemente encontrados nas cozinhas comandadas por chefs famosos.

É importante ressaltar que a extração pioneira foi realizada no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Maria da Fé, no Sul de Minas, no ano de 2008, pesquisadores e produtores se aprimoraram nas técnicas de cultivo, tratos culturais, extração e apresentação do produto ao público, agregando valor e excelência e a Ufla teve participação nesta experiência.

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