Presídio Estadual de Lavras. Foto de Arquivo Jornal de Lavras

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O período de fim de ano demanda atenção redobrada das forças de segurança em todo o estado, especialmente diante da intensificação das ações preventivas e do combate ao crime organizado. Dentro desse contexto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), por meio da Polícia Penal, realizou uma operação estratégica em unidades prisionais do estado, incluindo o Presídio de Lavras, com foco no enfrentamento de grupos criminosos locais e na interrupção de práticas ilícitas no interior do sistema prisional.

A ação, denominada Operação Dominus, teve como objetivo principal desarticular grupos identificados pela inteligência da Polícia Penal como potenciais núcleos de expansão e cooptação de grandes organizações criminosas. A operação concentrou esforços na ruptura de fluxos de comunicação, fragilização de estruturas hierárquicas e desarticulação de lideranças emergentes dentro das unidades prisionais.

A Operação Dominus mobilizou cerca de 1.980 policiais penais, com o apoio de 19 drones para monitoramento, sendo realizada de forma simultânea em 23 unidades prisionais de Minas Gerais, alcançando uma população carcerária superior a 17 mil internos. Entre as ações executadas estiveram buscas minuciosas em celas e pertences dos custodiados, apreensão de materiais ilícitos e transferências estratégicas de presos, com o objetivo de impedir a consolidação de atividades criminosas.

No Presídio de Lavras, a operação foi coordenada pela Diretoria Regional de Polícia Penal da 6ª Região Integrada de Segurança Pública (6ª RISP). A ação contou com a participação dos policiais penais lotados na própria unidade, além do apoio de equipes do Presídio de Varginha, Presídio de Campo Belo, Presídio de Oliveira e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Penitenciária de Três Corações, grupamento especializado capacitado para atuação em situações de maior complexidade operacional.

Embora a Operação Dominus tenha contado com apoio externo da Polícia Militar e da Polícia Civil, a atuação foi liderada pela Polícia Penal, que destacou o caráter integrado, estratégico e preventivo da ação, reafirmando o compromisso com a segurança institucional, o controle do sistema prisional e o enfrentamento ao crime organizado em Minas Gerais.