.jpg)
Larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças tropicais
.

@jornaldelavras

@jornaldelavras

(35) 99925.5481
Com a chegada do verão, a combinação entre altas temperaturas e chuvas frequentes cria o cenário perfeito para o ciclo de vida do Aedes aegypti. Embora o Brasil tenha registrado uma melhora expressiva nos indicadores da doença em 2025, as autoridades de saúde alertam: o clima atual é o principal motor para a proliferação do mosquito.
Dados recentes do Ministério da Saúde revelam uma queda notável no impacto da dengue no país. Em 2025, foram contabilizados cerca de 1,6 milhão de casos prováveis e 1,6 mil óbitos - uma redução de aproximadamente 75% nos casos e 72% nas mortes em comparação ao ano anterior.
Apesar da melhora nacional, a Região Sudeste ainda é o ponto crítico, concentrando 66,14% do total de registros. O estado de São Paulo lidera o ranking nacional com 100.025 casos prováveis. O perfil epidemiológico mostra que as mulheres são as mais atingidas (55% dos casos) e a faixa etária entre 20 e 29 anos é a mais afetada.
O calor acelerado e as precipitações constantes reduzem o tempo de desenvolvimento das larvas, fazendo com que a população de mosquitos adultos cresça rapidamente. O acúmulo de água parada após as chuvas multiplica os criadouros, tornando o verão a estação de maior risco.
Para interromper a transmissão, a mobilização social é fundamental, você pode ajudar na quebra desse ciclo eliminando os focos, para isso, basta que elimine qualquer recipiente que acumule água.
Caixas d'água e reservatórios devem estar hermeticamente fechados. É importante também que limpe calhas, lajes e ralos para evitar obstruções. Use telas em janelas e aplique repelente regularmente.
.