Felipe Fortes Brás. Foto: Ascom Ufla
Entre os muitos formandos que se preparam para sair da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e ingressarem no mercado de trabalho – com o período letivo que chega ao fim neste mês – está Felipe Fortes Brás. Com uma deficiência visual que apenas lhe permite enxergar vultos durante o dia, originada de uma doença chamada retinose pigmentar, ele é protagonista de uma história de superação: concluiu o curso de Licenciatura em Física, uma área complexa, em que a visão parece imprescindível à compreensão dos fenômenos; e prepara-se para iniciar o Mestrado, depois de ter sido aprovado em primeiro lugar no processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Física para a turma de 2014.
De acordo com o censo demográfico feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, mais de 45 milhões de pessoas no país informaram ter algum tipo de deficiência. Dessas, quase 6 milhões têm a visão totalmente comprometida ou possuem grande dificuldade de enxergar. Pela representatividade do número na população brasileira, temas como a acessibilidade e a inclusão tornam-se preocupação obrigatória também das universidades.
Na UFLA, a missão de coordenar a evolução nesses temas é do Núcleo de Acessibilidade, criado em 2012.
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