Viaturas das polícias Civil e Militar. Foto ilustrativa: Jornal de Lavras
Um rapaz que vendia drogas no bairro Cruzeiro do Sul estava sendo monitorado por investigadores da Polícia Civil e, na tarde desta segunda-feira, ele foi preso numa operação conjunta que envolveu as duas corporações da força pública. Adriano Márcio da Silva foi denunciado por moradores do bairro, que avisaram aos investigadores que ele havia acabado de enterrar um pacote de cocaína nas proximidades de um campo de futebol naquele bairro.
Os investigadores da Polícia Civil levantaram que Adriano negociava a droga de duas formas: venda mediante dinheiro e troca por produtos furtados, como celulares e outros. Com esses dados nas mãos, as polícias Civil e Militar foram até a residência do rapaz, que tem apenas 21 anos. Em conversa com a mãe de Adriano, ela franqueou a entrada dos policiais civis e militares, eles foram direto para o quarto do rapaz, onde vasculharam tudo. Adriano acompanhou as buscas.
Os informantes da polícia haviam dito aos investigadores que Adriano possuía uma arma de fogo, provavelmente um revólver. Eles disseram também que a droga que Adriano recebia era "dobrada" por ele antes de ser comercializada. Isso quer dizer que ele adicionava pó de mármore, bicarbonato, vidro moído, comprimidos triturados e outros produtos, para aumentar o volume e peso.
No quarto do rapaz os policiais encontraram, numa gaveta onde guardava cuecas, 4 projéteis intactos calibre 22, além de dois papelotes de cocaína devidamente embalada para o comércio. Sobre o guarda-roupas os policiais encontraram uma caixa de sapatos com diversos aparelhos celulares, Smart Phones, CDs e DVDs, além de um coldre de arma de fogo e vários saquinhos plásticos usados para embalar drogas.
Um caderno de anotações com nomes e endereços de viciados e a contabilidade do tráfico, além de R$ 284, também foram localizados pelos policiais. No local indicado pelos informantes, próximo ao campo de futebol do bairro Cruzeiro do Sul, os policiais desenterraram cerca de 400 gramas de cocaína, que ainda não havia sido "batizada", termo usado pelos policiais para o produto puro, sem a mistura.
Adriano, que era considerado um "empresário" do submundo do crime, foi encaminhado pelos policiais civis e militares até a 1ª Delegacia Regional de Segurança Pública (Depol), em Lavras, onde foi ouvido e depois conduzido para o Presídio Estadual de Lavras, onde deverá ficar detido aguardando julgamento e condenação.
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