Hidrelétrica do Funil no rio Grande, na divisa de Lavras, Perdões, Bom Sucesso, Ijaci e Ribeirão Vermelho. Foto extraída do site Alma do Rio
Janeiro normalmente é um mês de muita chuva, acontece que desde 2005 o nível de chuvas tem diminuído na região e a falta d'água tem trazido prejuízos para todos, prejuízos na agricultura, no abastecimento e, agora, a falta d'água na região desenha um quadro nada bom para o consumidor: o nível do rio Grande está muito baixo e atingiu o pior nível nos últimos dez anos, com isso, coloca em risco o abastecimento de energia elétrica, já que as águas do rio Grande movimentam 13 hidrelétricas.
Na região de Lavras, duas usinas já sentem os reflexos da diminuição do nível d'água: a Hidrelétrica do Funil e a Hidrelétrica de Camargos, em Itutinga. Na Hidrelétrica do Funil, os técnicos tomaram uma medida extrema: reduziram a geração de energia e esta medida poderá ser tomada também pela Hidrelétrica de Camargos.
Para se ter uma ideia, a redução no Funil representa, em números, energia suficiente para atender a 150 mil pessoas. Foi desligada uma unidade geradora de energia e cada uma gera, no mínimo, 25 megawatts de energia elétrica.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) alega, baseada em estudos metereológicos, que até o final de janeiro a chuva virá com mais intensidade na região e com isso, aumentará a calha do rio Grande, que funciona como uma caixa d'água para 13 hidrelétricas, que por sua vez abastecem o Sistema Nacional de Energia Elétrica.
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