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Publicada em: 11/10/2013 19:11 - Atualizada em: 12/10/2013 20:50
Dodge Power Wagon 1942 é atração em Lavras - veja fotos
Um carro do Exército dos Estados Unidos que chama a atenção por onde passa em Lavras

Dodge Power Wagon 1942. Fotos: Jornal de Lavras

 

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Uma cena incomum em Lavras: durante toda à tarde desta sexta-feira, os alunos da pré-escola do Instituto Presbiteriano Gammon estavam passeando de carro, dando voltas na praça Dr. Jorge e retornando ao Gammon. O incomum foi o carro que eles passeavam: um Dodge Power Wagon 1942, do exército americano. O passeio foi pelo Dia das Crianças, que é comemorado dia 12, sábado.

O Dodge serviu na Segunda Grande Guerra Mundial, no Brasil, quando os americanos tinham bases na costa brasileira. Depois ele foi para o Corpo Diplomático Americano, mais tarde, foi doado à missão presbiteriana, em Lavras. Aqui ele serviu a Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), antes da federalização, quando ela ainda pertencia ao Instituto Gammon.

O velho Dodge do exército americano ficou mais de 40 anos estacionado na Universidade Federal de Lavras (Ufla), até que o reitor do Gammon, professor Alisson Massote, requereu o veículo de volta.

Já de volta ao Gammon, ele foi entregue a responsabilidade do restaurador de veículos antigos José Alberto Assis Ferreira, um açoriano que deixou a ilha portuguesa em 1975 e, há 4 anos, reside em Lavras. Um artista na arte de restaurar veículos.

O Dodge ficou nas mãos do açoriano José Alberto por oito meses e, agora, desfila pelas ruas da cidade. Segundo José Alberto, existem no Brasil apenas dois exemplares deste veículo, um em São Paulo e o outro em Lavras. O veículo pesa, nada menos que 2 mil quilos e faz 2 quilômetros com um litro de gasolina.

O Dodge Power Wagon pode ser adaptado para andar numa linha férrea, para isso, basta tirar as rodas e colocá-lo nos trilhos. Ele tem três marchas para frente e uma para trás, tem tração nas quatro rodas e uma lataria extremamente grossa, devido a isso que ele resistiu a ação do tempo sem danificar sua estrutura. No pára-choque dianteiro tem um guincho que arrasta até 4 mil quilos.

Devido a sua força, o Dodge americano era usado na ESAL e também no Gammon, para arrastar troncos de árvores e outros objetos pesados. É um veículo que exige do motorista e dos passageiros, algum sacrifício: o motorista sofre com o volante duro e pesado, já o passageiro com os solavancos, já que a lataria é fixada no chassi sobre fechos de mola. Sem falar que para embarcar, o passageiro tem de subir quase 60 centímetros de altura, é o que separa o chão do estribo do "dojão", como é carinhosamente chamada a peça histórica pelos alunos e funcionários Gammon.

Clique nas miniaturas para visualizar as fotografias em tamanho real:

 

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