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Publicada em: 02/08/2013 08:23 - Atualizada em: 02/08/2013 13:31
Goleiro Bruno voltou ao Fórum de Contagem a pedido de advogado de Lavras
O ex-goleiro Bruno volta à cena, desta vez para ser ouvido no Fórum de Contagem a pedido do advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva

Lúcio Adolfo, advogado lavrense defensor do goleiro Bruno. Foto: reprodução Facebook

 

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A pedido do advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva, o ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo envolvimento no sequestro e morte da ex-namorada Eliza Samudio, foi ouvido ontem, quinta-feira, no Fórum "Pedro Aleixo", em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Bruno teria sido ameaçado por dois detentos da Penitenciária Nelson Hungria. Ele participou ontem de uma audiência de justificativa, onde prestou depoimento sobre o caso. Dois agentes penitenciários também foram ouvidos. 

Segundo a denúncia de testemunhas, Bruno teria brigado com um detento que "olhou" para sua mulher, Ingrid Calheiros, há cerca de quatro meses. O advogado de defesa dele, o lavrense Lúcio Adolfo, pediu o encontro com o juiz porque, na ocasião, seu cliente sofreu sanções - proibição de trabalhar na cadeia, suspensão de visitas e banho de sol.

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça Minas Gerais (TJMG), o juiz Wagner Cavalieri ouviu as partes envolvidas. A audiência começou às 13h e terminou às 15h. Os agentes penitenciários que fizeram a comunicação das ameaças foram os primeiros a prestarem depoimento.  Em seguida, foi a vez do ex-goleiro, que negou todas as acusações. O teor do depoimento, no entanto, não foi divulgado pela assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Ainda de acordo com o TJ, o caso agora será encaminhado para o Ministério Público, que dará uma parecer sobre o assunto.  Em seguida, será a vez da defesa argumentar. Após o trabalho das partes, o processo volta para o juiz Wagner Cavalieri, que vai avaliar se Bruno cometeu ou não a falta grave. Se for novamente condenado, o ex-goleiro pode ficar proibido de receber futuros benefícios, como a de remissão de pena. 

O ex-atleta ficou sem o direito a banho de sol por 30 dias depois que se desentendeu com presos na lavanderia do presídio. Pela indisciplina, ele foi proibido de receber visitas, sair da cela e trabalhar.

O advogado Lúcio Adolfo da Silva disse que o intuito da audiência foi esclarecer o desentendimento de Bruno com outro detento. Lúcio explicou, ainda, que recebeu, na ocasião, um informativo da Secretaria de Defesa Social (Seds) relatando que seu cliente desacatou um agente penitenciário. "Falaram há algum tempo que o Bruno desacatou um agente, mas é mentira. Eu pedi essa audiência para que a verdade possa ser esclarecida", disse. Lúcio Adolfo disse ainda que o juiz Wagner Cavalieri é um homem ponderado e sério. Ele afirmou que "Bruno está tranquilo e preparado".

O advogado Francisco Simim, que acompanhou Bruno na audiência, relatou que, durante a confusão, os dois detentos não chegaram a se agredir. 

Em março deste ano, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, acusado de ser o mandante do assassinato de Eliza Samudio, cujo corpo ainda está desaparecido.

 

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