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Publicada em: 26/07/2013 22:39 - Atualizada em: 27/07/2013 15:07
Confusão no Presídio de Lavras com princípio de rebelião
Correria de viaturas, gritos e muita confusão no Presídio Estadual de Lavras; presos de uma cela se rebelaram porque os agentes penitenciários descobriram um plano de fuga

Presídio Estadual de Lavras: Foto Jornal de Lavras

 

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Os presos do Presídio Estadual de Lavras promoveram um princípio de rebelião no final da tarde de ontem, quinta-feira, dia 25. Um agente penitenciário foi informado que os detentos da cela 11 estariam prontos para executarem um plano de fuga que ocorreria na noite de ontem, para isso, os detentos haviam escavado um túnel que os levaria para fora da cela. A informação foi repassada pelo agente à direção do presídio, que determinou que os agentes penitenciários entrassem na cela e verificassem se a informação passada ao agente penitenciário era real.

Uma equipe de agentes de serviço foi até a cela e determinou que todos os detentos deixassem o espaço para que fosse verificada a veracidade do túnel escavado por eles, porém, os detentos, percebendo que o plano arquitetado por eles havia sido descoberto, se recusaram a deixar a cela. Eles desconfiaram que um preso teria passado a informação aos agentes e o agarraram e o fizeram refém.

O refém, um preso de 24 anos, natural de Lavras, teve um torniquete amarrado ao seu pescoço e começou a ser espancado pelos outros presos. Eles quebraram tudo que havia na cela, inclusive o vaso sanitário e, com os cacos, ameaçavam cortar o pescoço do suposto delator. Algumas barras de ferro foram arrancadas e com elas passaram a ameaçar os guardas penitenciários e a baterem no preso acusado por eles de delatar o plano de fuga.

A Polícia Militar foi acionada e diversas viaturas foram para o local, mas os presos não se entregaram e intensificaram a  tortura ao preso refém. Temendo pela vida do rapaz, os policiais militares ficaram aguardando a chegada do Grupo de Intervenção Tática (GIT), da penitenciária de Três Corações, formado por uma tropa de elite para combater motins e rebeliões.

Com a chegada do GIT e esgotadas todas as formas de negociações, que duraram cerca de três horas, os agentes penitenciários especialistas em atuarem em situação de crise, da penitenciária de Três Corações, invadiram o presídio e conseguiram libertar o refém e dominar a situação. Foram usadas armas não letais e bombas de efeito moral para que a ordem voltasse a reinar no presídio.

Os detentos feridos no confronto foram atendidos na Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa), todos, inclusive o refém, que teve o rosto e partes do corpo feridas com cortes e pancadas. Um grupo de detento envolvido no confronto foi transferido de Lavras, possivelmente foram para a penitenciária de Três Corações.

Além do preso que foi feito refém, os detentos que se envolveram na confusão tinham as seguintes idades e origem: um de 21 anos, natural de Lavras; 31 anos, natural de Nepomuceno; 49 anos, natural de Santo André (SP); 23 anos, natural de Lavras; 32 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ); 19 anos, natural de Lavras; 28 anos, natural de Lavras; 33 anos, natural de Lavras; 31 anos, natural de Lavras; 21 anos, natural de Varginha; 27 anos, natural de Lavras; 24 anos, natural de São Bernardo do Campo (SP); 26 anos, natural de Lavras; 31 anos, natural de Lavras; 25 anos, natural de Sete Lagoas; 22 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ); e 29 anos, natural de São Paulo (SP).

 

 

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