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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Universidade Federal de Lavras (IPC da Ufla) ficou em 0,81% no mês de abril. Depois de uma tendência de alta desde o final do ano passado, o Índice de abril é o menor deste ano. No início do ano, o IPC da Ufla ficou em 2,33% em janeiro, 2,51% em fevereiro, caindo para 1,04% em março e fechando abril com alta de 0,81%.
Em 2013, a taxa inflacionária já acumula aumento de 6,82% e supera o limite máximo da inflação definido pelo governo, cuja margem superior é de 6,5%. Entre os onze grupos pesquisados, as variações de preços ao consumidor foram: alimentação (2,26), higiene pessoal (3,49%), vestuário (1,43%), educação e saúde (0,03%) e despesas com transporte, alta de 0,32%.
Já alguns grupos levantados pela pesquisa tiveram queda média de preços, como bebidas (-8,89%), material de limpeza (-0,82%), bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e informática) com queda de 0,74%. Os gastos com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), moradia e lazer mantiveram, em média, com preços estáveis em abril.
Na categoria alimentos, os produtos in natura tiveram alta de 11,43%, os semielaborados, queda de 4,67% e os alimentos industrializados ficaram mais caros 7,13%. Nestas categorias, as maiores altas ficaram com o tomate (33,09%), abóbora (39,47%), chuchu (50,99%), cebola (39,74%), adoçante (13,98%), polvilho (14,99%), presunto (26,4%), azeitona (45,6%) e palmito, com acréscimo de 25,6%.
As maiores quedas entre os alimentos concentraram-se no semielaborados: feijão (-2,61%), carne bovina (9,33%) e pescados, com baixa de 5,68%. Já o arroz ficou mais caro 6,95%.
O custo da cesta básica de alimentos para uma família de 4 pessoas praticamente permaneceu estável em abril comparativamente a março; seu valor ficou em R$ 410,98.