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Publicada em: 23/04/2013 14:56 - Atualizada em: 23/04/2013 22:44
Polícia Federal cumpre mandado em seita religiosa na região de Lavras
Polícia Federal, Ministério Público e fiscais do Ministério do Trabalho estão atuando numa mega operação no Sul de Minas

Imagem de arquivo da equipe da Polícia Federal quando estava em Lavras trabalhando na região. Foto: Jornal de Lavras

 

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A seita religiosa Jesus Verdade que Marca, que há 8 anos tornou-se conhecida pela série de denúncias de trabalho escravo, chamando a atenção da Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho, acabou virando um negócio que expandiu no Sul de Minas, interferindo na política de algumas cidades, como ocorreu em São  Vicente de Minas, onde segundo denúncia do jornal Folha de São Paulo, em setembro de 2010, eles queriam eleger o prefeito de São Vicente de Minas, onde está a sede da associação.

Com a sede em São Vicente de Minas, a entidade mantém atividades em Minduri, Madre de Deus e Andrelândia, mas os negócios se estendem também a Cruzília e Caxambu. Nesta terça-feira, dia 23, a seita foi alvo de uma operação da Polícia Federal, Ministério Público e Ministério do Trabalho, sob a acusação de submeter seus membros ao trabalho escravo em fazendas da região.

A blitz, que teve inicio no período da manhã, se estende por todo o dia em fazendas e estabelecimentos comerciais da seita. As investigações indicaram que os líderes da seita são suspeitos de fazerem uso dos seguidores para a prática de trabalho ilegal. A seita nasceu no interior de São Paulo, mas em 2005, mudou-se para Minas Gerais. Segundo a assessoria da Polícia Federal, algumas pessoas que faziam parte do grupo procuraram ajuda e relataram aos policiais que os integrantes são cooptados pela seita e obrigados a vender todos os seus bens materiais e doar o dinheiro para os líderes do grupo.

De acordo com as investigações apenas os líderes da seita tem privilégios, eles circulam em veículos luxuosos e submetem os adeptos a exaustivas jornadas de trabalho. A única recompensa que os seguidores recebem é a alimentação e palavras de conforto espiritual.

A "Operação Canaã", como foi denominada a blitz, envolve 82 agentes da Polícia Federal, 7 fiscais do Ministério do Trabalho e um membro do Ministério Público do Trabalho. Se as denúncias forem confirmadas, os envolvidos podem responder por prática de trabalho escravo ou degradante. A pena prevista é de dois a oito anos de prisão, além de multa.

A PF não divulgou quantos mandados de prisão ou apreensão estão sendo cumpridos. Até o momento, nenhum representante da seita se manifestou sobre o assunto.

 

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