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Publicada em: 21/04/2013 18:55 - Atualizada em: 22/04/2013 09:06
Morre a dona da fábrica de cimento de Ijaci
De acordo com a Bloomberg, Dirce Camargo foi classificada como sendo a mulher mais rica do Brasil em 2012 e 2013, a 60ª maior fortuna mundial

Planta da fábrica de cimento Camargo Correia em Ijaci; foto: JornaL de Lavras. Abaixo, Dirce Camargo, dona da fábrica de cimento em Ijaci; foto extraída do site Brasil Atualidade, com crédito para a UOL

 

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Faleceu ontem, sábado dia 20, em sua casa em São Paulo, a empresária Dirce Camargo, aos 100 anos. Ela era viúva do fundador do grupo Camargo Corrêa, Sebastião Camargo, e possuidora de uma fortuna estimada em US$ 11,5 bilhões. Dirce deixou três filhas: Regina, Renata e Rosana. Apesar da idade, ela era a controladora do conglomerado Camargo Corrêa, que inclui, entre outras, a fábrica de cimento em Ijaci.

Além das três filhas, ela deixou dois genros que comandavam o conglomerado: Luiz Nascimento e Carlos Pires, que sob a supervisão dela comandavam os negócios da holding, com a ajuda de uma equipe de executivos profissionais. O terceiro genro, Fernando Arruda Botelho, morreu num acidente de avião no ano passado.

A Camargo Corrêa é uma holding familiar de capital fechado e atua no  mercado há mais de 73 anos. O grupo opera nas áreas de construção, infraestrutura, aviação, indústria e também na gestão de algumas marcas no Brasil e no exterior, como Alpargatas, fabricante da marca Havaianas, da qual tem o controle da companhia com 44,12% de participação.

Além disso, a Camargo Corrêa detém 25,7% do controle da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e 17% da CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) e é dona da Morro Vermelho Táxi Aéreo. Com atuação em 20 estados brasileiros, o grupo Camargo Corrêa opera em 17 países e emprega 58,4 mil pessoas.

No ano passado o grupo se envolveu em mais um grande negócio, uma transação bilionária: adquiriu 95% da empresa portuguesa Cimpor (Cimentos de Portugal), que está entre os dez maiores grupos cimenteiros do mundo, com atuação em Portugal Espanha, Cabo Verde, Brasil, Marrocos, Tunísia, Egito, Turquia, Moçambique, África do Sul, Índia e China. A transação foi de R$ 3 bilhões de euros.

A área de construção, a mais forte do grupo, que construiu a barragem da Hidrelétrica de Belo Monte e está construindo a Hidrelétrica de Jirau, na Amazônia, gerou 29,8% do faturamento do conglomerado, o correspondente a R$ 17,3 bilhões, em 2011.

 

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