Foto armas apreendidas na casa do homem que vendeu o revólver para Rafael, o namorado inconformado com o fim do namoro
O rapaz que manteve a ex-namorada em cárcere privado depois de sequestrá-la na manhã de ontem, Rafael de Oliveira Leite, de 28 anos, natural de Bom Sucesso e morador do distrito de Macaia, confessou para a Polícia Civil que havia adquirido a arma, um revólver calibre 38 e munições, de um homem que mora no bairro Cohab. Os investigadores levaram ao conhecimento da Polícia Militar a informação que obtiveram do rapaz que não havia aceitado o fim do namoro.
Rafael disse que comprou a arma para se matar e pagou por ela R$ 3 mil. Ele tentou, mais uma vez, falar com a ex-namorada antes de se matar e acabou provocando a grande confusão no laboratório onde ela trabalha.
Diante da informação dos investigadores, uma operação conjunta entre policiais civis e militares foi montada, os policiais foram até a casa do homem indicado por Rafael, ele não estava em casa, mas a esposa dele franqueou a entrada da polícia. Na casa do homem, que tem 50 anos, os policiais encontraram uma mira telescopia para equipar rifle, 11 cartuchos deflagrados calibre 38; 18 de calibre 20; um cartucho calibre 16; 28 projéteis intactos calibre 32; 36 cartuchos calibre 28 intactos; 32 projéteis calibre 20 deflagrados; 21 cartuchos calibre 36 intactos, 42 cartuchos de calibre 16 intactos; uma munição 9 mm; 63 cartuchos calibre 22 intactos; 25 cartuchos calibre 32 intactos, e 103 cartuchos de calibre 38 intactos.
Além das munições, os policiais apreenderam um revolver desmontado calibre 32 com a numeração raspada; um revólver calibre 32 marca Maracá INA; uma garrucha oxidada da marca JH, calibre 32; um revolver calibre 323 marca Smith Wesson; uma cartucheira Boito calibre 28; uma escopeta calibre 16 mar Rossi; uma cartucheira cano de alma lisa da marca Laporte; um par de algema; um artefato de municiar revólver conhecido como "Jet loader" para calibre 38, e dois coldres para calibre 32 e 38.
O proprietário do arsenal se apresentou acompanhado de advogado, mas foi conduzido até a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, juntamente com todo o arsenal apreendido. Ele foi ouvido e depois conduzido até o presídio estadual de Lavras, onde foi preso. Ter armas sem registro é crime inafiançável.
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