Autoridades lutam para que lei seca não seja mais uma lei brasileira que não pega. Foto extraída do site saúde.br
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está fazendo de tudo para que a lei seca não se torne mais uma das inúmeras leis brasileiras que não pegam. Os policiais estão empenhados em punir todos aqueles que que fizeram uso de bebidas alcoólicas e forem flagrados dirigindo.
Durante o Carnaval, a Polícia Rodoviária Federal vai testar 800 motoristas diariamente, isso só nas rodovias federais que cortam Minas, o estado que tem a maior malha rodoviária do Brasil. Para isso, a PRF vai usar 150 etilômetros, equipamento usado para medir o grau de teor alcoólico.
Os policiais esbarram na burocracia, o tempo gasto pelos agentes para registrar a ocorrência: em casos de flagrante de motoristas embriagados, pode demorar até 4 horas. Para garantir a eficiência da fiscalização, a Polícia Rodoviária Federal suspendeu as folgas e férias de todos os agentes, ainda colocaram para trabalhar em campo todos os policiais dos setores administrativos, eles vão também patrulhar as estradas mineiras.
Será o primeiro carnaval com tolerância zero à mistura de álcool e direção. Na BR-381, a Fernão Dias, uma das rodovias que corta o município de Lavras, haverá blitz durante o dia e à noite.
Mas não é só a bebida que a Polícia Rodoviária Federal quer extinguir das estradas, um novo modelo de blitz da lei seca será testado, entre a noite de hoje, sábado e a terça-feira de Carnaval, em São Paulo. Os policiais rodoviários estão testando novos equipamentos que detectam uso de maconha, cocaína, crack e outras drogas.
Os aparelhos serão usados caso haja suspeita de consumo de drogas. Para o teste, são coletadas gotas de saliva do motorista. Qualquer quantidade será suficiente para indiciar o motorista por crime de trânsito. Ele pode pegar pena de 6 meses a 3 anos de prisão, além de perder a carteira de motorista e pagar multa de R$ 1.915. Agentes da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística e do Detran participam das novas blitzens.
