Ao centro, o Promotor Renato Froés e a direita o então subcomandante do 8º Batalhão, major Silvano, que comandaram a operação "Dark Side" em junho deste ano
Em junho o Ministério Público Estadual, a Secretaria de Estado da Fazenda, a Polícia Militar, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Procon Estadual, desencadearam uma ação integrada para desarticular uma quadrilha suspeita de sonegar impostos e adulterar combustíveis no Sul de Minas. A operação foi batizada de "Dark Side", que traduzido para o português quer dizer "lado escuro".
As investigações começaram em 2009 em Belo Horizonte e teve seu desdobramento nas cidades de Lavras, Candeias, Cana Verde e Campo Belo, onde, em junho deste ano, foram apreendidos documentos, computadores, notebooks e dois caminhões carregados com 15 mil litros de óleo diesel e 16 mil litros de álcool, todos impróprios para o consumo.
Na época, o empresário Gilson Jeremias Borges, da cidade de Campo Belo, foi preso acusado de comandar a quadrilha. Os advogados de Gilson conseguiram que ele cumprisse prisão em casa, porém, nesta quarta-feira, dia 7, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) revogou a prisão domiciliar do empresário acusado de crimes de ordem econômica. Ele é dono de postos de combustíveis na região e foi preso por suspeita de adulteração de combustíveis e sonegação de impostos.
Com a decisão judicial, o empresário, que há dois meses cumpria prisão preventiva em casa por causa de uma liminar que conseguiu na Justiça, vai ter que voltar para a cadeia. Os advogados de Gilson Borges disseram que vão recorrer da decisão.