Bomba lançada por criminosos na quartel da PM em Campo Belo tinha poder de destruição de uma dinamite. Foto: Polícia Militar
As presenças dos comandantes do 8º Batalhão e da Sexta Região da Polícia Militar em Campo Belo na manhã desta terça-feira mostra o interesse da PM em prender as pessoas envolvidas no atentado ao quartel daquela cidade. Para a polícia é uma questão de honra solucionar o caso. O atentado em Campo Belo, tanto no quartel da PM quanto na casa dos agentes penitenciários, mostra organização de uma rede criminosa.
A resposta da PM, ao que tudo indica, foi rápida, pois segundo as últimas informações da polícia daquela cidade, três pessoas já estão presas suspeitas de ter participado da ação criminosa no quartel, na madrugada de hoje e na casa dos agentes penitenciários, em setembro. O ataque deixou veículos danificados, entre viaturas e carros particulares. Segundo a Polícia Militar, um outro suspeito está foragido. Dos quatro envolvidos, três seriam menores.
Além do quartel da PM e da casa dos agentes penitenciários, os criminosos atacaram a casa de um irmão de um policial, ela foi atingida por um coquetel molotov, um artefato de fabricação caseira composto de gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, açúcar e éter etílico. O coquetel molotov lançado na casa do irmão do policial destruiu uma caminhonete.
No caso das explosões no quartel e na casa dos agentes penitenciários, o mais provável é que foram usadas dinamites, pois o coquetel molotov explode e provoca incêndio, o que não ocorreu nos dois casos.