Foto ilustrativa
O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) recebeu na noite de ontem, sábado, por volta de 22h30, uma ligação telefônica anônima na qual o denunciante afirmava que, no bairro Tipuana II, três indivíduos estariam arrastando uma mulher, contra a sua vontade, para uma casa próxima. O denunciante disse ainda que a mulher gritava e se contorcia para se ver livre dos homens.
Uma viatura foi até o local e, a princípio, os policiais não viram nada de anormal, um homem estava deixando um barraco e foi questionado se havia algo estranho no bairro, o homem disse que não, que estava tudo normal. Quando a viatura saiu, foi abordada por uma pessoa que disse que o homem que os policiais haviam conversado era um dos três e que a mulher estaria no barraco onde ele estava.
Os militares voltou ao local e questionou novamente o homem, ele continuava a negar, até que os policiais ouviram um grito abafado de socorro vindo de dentro do barraco. A polícia entrou e deparou com os outros dois homens tentando se esconder e caída ao chão uma mulher, completamente embriagada.
Os policiais quiseram então saber o que se tratava e constataram que os três homens haviam pegado a mulher a força, arrastado-a para dentro do barraco, onde deram a ela bebida alcoólica de forma violenta - dois seguravam e abriam sua boca enquanto outro despejava a bebida.
Eles contaram também que iriam estuprar a mulher, porém, com a chegada da polícia, a prática criminosa não foi possível. Os policiais deram voz de prisão aos três criminosos. Um deles disse aos outros ao entrar na viatura: "eu sabia que não ia dar certo mexer com isso".
Os três homens, de 22, 24 e 30 anos, foram conduzidos para a delegacia de polícia, já a vítima, de 41 anos, foi para a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa). Os policiais fizeram contato com a família da vítima e a mãe dela acompanhou o desenrolar da ocorrência.