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Publicada em: 03/10/2012 12:52 - Atualizada em: 03/10/2012 19:24
Ministério Público concluiu inquérito da Operação "Dark Side" e indiciou empresários
Combustíveis vendidos em postos de gasolina investigados em Lavras, Cana Verde e Campo Belo, eram adulterados.

Ao centro, o Promotor Renato Froés e a direita o então subcomandante do 8º Batalhão, major Silvano, que comandaram a operação "Dark Side" em junho deste ano

 

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Em junho o Ministério Público Estadual, a Secretaria de Estado da Fazenda, a Polícia Militar, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Procon Estadual, desencadearam umaação integrada para desarticular uma quadrilha suspeita de sonegar impostos e adulterar combustíveis no Sul de Minas. A operação foi batizada de "Dark Side", que traduzido para o português quer dizer "lado escuro".

As investigações começaram em 2009 em Belo Horizonte e teve seu desdobramento nas cidades de Lavras, Candeias, Cana Verde e Campo Belo, onde, em junho deste ano,foram apreendidos documentos, computadores, notebooks e dois caminhões carregados com 15 mil litros de óleo diesel e 16 mil litros de álcool, todos impróprios para o consumo.

Ao todo foram presas, no dia 24 de junho,nove pessoas suspeitas de sonegação fiscal e adulteração de combustíveis na região do Sul de Minas. A investigação apontou que quatro postos e uma distribuidora cuja autorização para funcionamento já havia sidocassada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) participavam do esquema.

Na épocaforam constatados indícios de manipulação das bombas de combustíveis por meio do retorno ou reversão dos encerrantes (componente eletrônico que registra a quantidade acumulada de litros vendidos) propiciando a ocultação do volume vendido clandestinamente nos postos. A Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) estima em R$ 10 milhões o prejuízo gerado pelas fraudes.

Agora o Ministério Público Estadual concluiu o inquérito da operação "Dark Side" eofereceu denúncia contra os empresários Gilson Jeremias Borges e Athaíde Bastos Freire Neto, da cidade de Campo Belo. Os dois atualmente cumprem prisão domiciliar.

Segundo as investigações do Ministério Público, foram constatados adulteração de combustíveis em postos investigados em Campo Belo, Cana Verde e Lavras. Aadulteração foi comprovada, ainda segundo o Ministério Público,no laboratório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A investigação também apontou indícios de manipulação das bombas de combustíveis para sonegação fiscal.

 

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