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No dia 25, um jovem se envolveu numa briga na porta de uma boate na cidade de Santo Antônio do Amparo, ele foi agredido a pauladas. Farley Geraldo da Silva, de 23 anos, morreu na sexta-feira, dia 31, depois de ser transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, por causa da gravidade dos ferimentos.
Os familiares e amigos de Farley resolveram promover na noite de domingo, dia 2 e madrugada de segunda-feira, dia 3, uma manifestação no bairro Rosário, naquela cidade, para chamar a atenção das autoridades. Acontece que, o que seria para chamar a atenção, se transformou numa baderna generalizada, com quebradeiras e mais agressões.
Tudo começou quando uma viatura da Polícia Militar aproximou para acompanhar a manifestação, um pequeno grupo partiu para cima dos policiais com agressões verbais, em seguida, passaram a jogar pedras na viatura e nos militares. Incentivados pelo grupo, os demais manifestantes entraram na confusão e o vidro traseiro da viatura placas HMH-1008, Minas Gerais, foi quebrado.
Os policiais se afastaram do local e solicitaram ajuda em Perdões e Lavras. Os manifestantes não se contentaram e passaram a promover uma algazarra pela cidade, eles quebraram dois bancos de uma praça pública, depois apedrejaram um ônibus escolar que estava estacionado. O ônibus placas CDZ-8805, de Santo Antônio do Amparo, teve os vidros quebrados e danos na lataria.
Não satisfeitos, os manifestantes destruíram os vidros das janelas de uma creche municipal, depois eles arrombaram e saquearam uma mercearia, de onde levaram, além de mercadorias, R$ 600 em dinheiro, jogaram garrafas e outras mercadorias na rua. Todos os vidros da sacada, da porta e janelas de uma residência também foram destruídos.
Uma residência teve o padrão de energia elétrica arrancado. A destruição só parou quando chegou o reforço policial das cidades de Lavras e Perdões. De acordo com as denúncias das vítimas e de pessoas que não concordaram com o vandalismo, as pessoas envolvidas foram presas e trazidas para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Lavras.
Foram identificadas e indiciadas 8 pessoas, também foram identificados dois menores de 17 anos, um de 14 anos e um de 16 anos. Os menores também foram trazidos para Lavras e foram acompanhados por um conselheiro tutelar. Como a cela para menores em Lavras está lotada, eles foram transferidos para a cidade de Bom Sucesso, onde também tem cela especial para menores.
Todos poderão responder por dano, furto e até formação de quadrilha, segundo o delegado regional de Lavras, Ailton Pereira. Eles confessaram que promoveram a baderna em represália a morte do amigo que morreu em decorrência da briga na porta da boate, eles disseram também que continuariam a promover os protestos até que todos os envolvidos na briga que terminou em morte fossem presos.
