Lavras de Luto
O ex-prefeito Antônio Carlos Marani, que morreu na madrugada de hoje, segunda-feira, será sempre lembrado por seus amigos, pois era um homem de um grande coração, poucas, mas muito poucas pessoas conhecem este seu lado, que ele sempre escondeu. 
Mas como político, Toninho Marani escreveu seu nome na história de Lavras, este todos conhecem.
Muitos não sabem, mas foi ele quem tirou da região central da cidade o antigo matadouro municipal, transferindo-o para fora do perímetro urbano, isso foi no dia 30 de janeiro de 1983. Toninho construiu um prédio às margens da BR-265, instalações modernas e com todas as técnicas exigidas pelos órgãos competentes, como câmara frigorífica e outros.
Outra medida tomada por ele quando foi Chefe do Executivo, quando assumiu a prefeitura no lugar do ex-prefeito Maurício Pádua, que deixou o cargo depois que venceu as eleições para deputado estadual, foi em primeiro de fevereiro de 1983, regulamentar o processo de funerais; a partir daquela data, todos os sepultamentos passaram a ser motorizados; foi o fim dos enterros a pé.
Toninho tinha 81 anos e morreu hoje na Santa Casa de Lavras, onde estava internado, ele deixou viúva dona Odete e quatro filhos: Silvio César, Carlos Antônio, Helena e Eduardo Luis Marani, este último seu herdeiro político.
O corpo do ex-prefeito foi velado na igreja Santo Antônio, seu sepultamento foi realizado às 16h30 no cemitério São Miguel, com grande acompanhamento.
A prefeita Jussara Menicucci decretou luto oficial por três dias e no final da tarde desta segunda-feira as secretarias municipais e todos os órgãos públicos municipais foram fechados em respeito ao ex-prefeito, líder político e peemedebista histórico.
