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Publicada em: 27/06/2012 10:33 - Atualizada em: 27/06/2012 15:54
Um dos diretores da Penitenciária de Três Corações foi detido pela Polícia Federal
Operação "Laranja com Pequi", que resultou na invasão do apartamento do irmão do senador Zezé Perrella, em BH, respingou até na região.

         

             Anexo da penitenciária de Três Corações

 

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O Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou na manhã de ontem, terça-feira, dia 26, a Operação "Laranja com Pequi" para desbaratar fraudes em licitação no valor de R$ 166 milhões para o fornecimento de quentinhas em presídios mineiros e R$ 19 milhões para merenda escolar em Montes Claros. De acordo com as investigações, pelo menos um terço dos valores das quentinhas, cerca de R$ 55,3 milhões, era desviado por meio de superfaturamento ou fornecimento de alimentação de baixa qualidade.

Uma das empresas acusadas pelo MPE de comandar o esquema foi a Stillus Alimentação, que pertence a Alvimar Oliveira Costa, irmão do senador Zezé Perrella (PDT) e ex-presidente do Cruzeiro. O apartamento do empresário, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, foi revistado pela Polícia Federal através de um mandado de busca e apreensão. Também foi expedida ordem de prisão contra o vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Fialho, sócio-diretor da Stillus, mas o endereço de sua residência estava errado e ele acabou não sendo detido.

Na região de Lavras, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal também agiram: um dos diretores da Penitenciária de Três Corações foi detido e a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que ele foi exonerado do cargo. Ele está detido na própria penitenciária após ser preso na manhã de terça-feira, em sua residência durante a operação "Laranja com Pequi" da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento no sistema que fraudava o fornecimento de merendas em escolas públicas e alimentos no sistema prisional. Segundo o Seds, o ex-diretor deve ser transferido nesta quarta-feira para Belo Horizonte.

A Polícia Federal cumpriu oito mandados de prisão de agentes públicos e 19 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Tocantins. Só em Minas, a operação aconteceu em seis cidades. Todas as prisões são temporárias.

Por meio de nota, o governo de Minas informa que apoiou integralmente a operação e adianta que, se for identificado algum desvio de conduta por parte de servidores públicos ou de recursos, serão tomadas as medidas cabíveis para ressarcir os cofres públicos de eventuais prejuízos. A nota diz ainda que todos os contratos das empresas investigadas para fornecimento de quentinhas serão auditados. O governo informou também que a Stillus teve um contrato de concessão do espaço para fornecimento de alimentação na Cidade Administrativa, entre novembro de 2010 e setembro de 2011, já revogado.

Participaram da operação promotores de Justiça, auditores fiscais, delegados, policiais militares e federais. Segundo o Ministério Público, os empresários que fornecem alimentação para presídios, restaurantes populares e escolas públicas combinavam antecipadamente os preços do fornecimento das refeições.

As empresas investigadas são: Stillus Alimentação, ISO Engenharia, Bom Menu Comércio e Alimentação, Gaúcha Alimentação Coletiva, MC Alimentação Coletiva, Gomes Maciel Refeições Coletivas, Nutrição Refeições Industriais, Sabor da Gente, Oanflor Indústria Alimentícia e Santa Efigênia Indústria Alimentícia.

 

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