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Publicada em: 12/04/2012 08:45 - Atualizada em: 12/04/2012 22:07
Há um ano, Padre Israel estava sendo velado em Lavras
Houve uma grande comoção devido a perda do homem que dedicou sua vida em prol de seu semelhante.

     

         Cortejo que seguiu até a Fazendinha do Padre Israel. Foto: Jornal de Lavras

 

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Era uma noite de segunda-feira como tantas outras, de repente corre a notícia: "morreu o padre Israel", isso foi ha exatamente um ano. Padre Israel Batista de Carvalho morreu no dia 11 de abril de 2011, na Santa Casa de Lavras, onde estava internado para se tratar de um câncer.

A Câmara Municipal estava reunida em sessão ordinária quando chegou a notícia de seu falecimento, foi visível o sentimento de perda dos vereadores; a reunião mudou de foco e todos manifestaram o pesar pela perda do homem que dedicou sua vida em prol de seu semelhante.

Como forma de agradecimento e também uma forma de homenageá-lo, o seu sepultamento não foi no cemitério, mas na fazenda "Senhor Jesus", a fazendinha onde ele dedicou sua vida na recuperação de dependentes químicos.

A morte do Padre Israel teve repercussão em Minas e em outros Estados. Diversas igrejas de São Paulo já manifestaram pelo seu passamento. À prefeita Jussara Menicucci decretou luto oficial por três dias.

A Rede Vida de Televisão celebrou uma missa direto da cidade São José do Rio Preto (SP), no Santuário da Vida. A missa foi transmitida ao vivo para todo o Brasil; foi um pedido do lavrense Arthur Fráguas Gonçalves, que mora em São Paulo.

Antes de ser sepultado, o corpo do padre foi velado na Matriz de Sant'Anna e durante três dias milhares de pessoas passaram pelo caixão. Uma extensa fila se formou para assinar o livro de condolências que estava na entrada da Matriz.

No dia do sepultamento, dia 13, quarta-feira, nunca se viu tanta comoção, o cortejo com o corpo do Padre Israel percorreu as principais ruas da cidade em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros. Na entrada da estrada vicinal que leva até a sede da Fazenda "Senhor Jesus", o caixão deveria deixar o caminhão do Corpo de Bombeiros e ser colocado no carro fúnebre, para percorrer os dois quilômetros até o local do sepultamento. Porém, a programação foi alterada, porque os internos da fazenda não permitiram que o corpo fosse levado de carro, eles pegaram o caixão e carregaram.

Todos que acompanhavam o cortejo de automóvel e motocicletas deixaram seus veículos às margens da rodovia e um grande cortejo a pé se formou. Os internos, bastante comovidos, cantavam e rezavam durante o trajeto e, emocionados, eles contagiaram as pessoas que seguiam, muita gente chegou a chorar.

Na fazenda, o cortejo a pé foi recebido com muitos aplausos pelas pessoas que já aguardavam o corpo. O caixão foi colocado num templo aberto, onde são rezadas missas para os internos e seus familiares. Uma cerimônia foi realizada para dar o último adeus ao homem que dedicou sua vida à recuperação de dependentes químicos e aconselhar pessoas.

Terminada a despedida, o caixão foi fechado e levado para o local do sepultamento. O lugar escolhido foi o espaço gramado que envolve um pequeno altar, na própria Fazendinha, onde, segundo as pessoas próximas do Padre Israel, ele gostava de fazer suas orações, sempre voltadas para seus semelhantes que ele tanto amava. Neste local foi edificado um pequeno templo.

 

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