Imagem ilustrativa extraída do site da Brasil 61
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou ontem, sexta-feira, dia 29, uma boa notícia, a de que em janeiro a bandeira tarifária será verde. Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.
A continuação da bandeira verde no início do ano foi atribuída às condições favoráveis de geração de energia. Há 21 meses, o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.
As bandeiras tarifárias foram criadas há 8 anos, em 2015, pela Aneel. As bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica, ela é dividida em três cores que significam os níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada no país.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
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