Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela

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Mesmo com a queda na temperatura, Lavras teve um aumento de casos de dengue, em uma semana registrou 450 novos casos da doença, uma média de 64,2 casos/dia. No Boletim Epidemiológico de Arboviroses Urbanas, divulgado no dia 17, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Lavras tinha 1.614 casos confirmados da doença, e em uma semana pulou para 2.064 casos, isso representa um aumento de 27,88%.

Além dos mais de 2 mil casos, Lavras registrou duas mortes decorrentes da dengue e uma de chikungunya. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Arboviroses Urbanas, dois casos de chikungunya e cinco de zika vírus estão em investigação na Fundação Ezequiel Dias (Funed).

No Sul de Minas, 12 pessoas já morreram em decorrência da dengue, sendo Passos com o registro de maior número de óbitos: 4, seguida de Lavras e Itaú de Minas, com 2 mortes em cada cidade; Ingaí, Pratápolis, São Sebastião do Paraíso e Varginha, com uma morte em cada cidade.

Das sete cidades limítrofes com Lavras, seis tiveram aumento de casos, sendo Perdões e Nepomuceno com os maiores registros. Perdões, que tinha 500 casos confirmados no dia 17 pulou hoje para 637, e Nepomuceno de 448 para 615. Ribeirão Vermelho, que vinha registrando crescimento de casos deu uma reduzida, dos 464 casos confirmados no dia 17 saltou, em uma semana, para 474. Ijaci também teve um aumento expressivo de casos, de 110 pulou para 189, Itumirim de 39 para 48, Ingaí de 37 para 64. Já a cidade de Carmo da Cachoeira é a única cidade do entorno de Lavras que está sob controle e continua com um único caso.