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Matéria Jornalística /


Publicada em: 31/03/2023 22:11 - Atualizada em: 01/04/2023 15:51
Ministro Alexandre de Moraes decide manter preso homem acusado de furtar réplica da Constituição
Ministro Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade para homem de São Lourenço acusado de furtar réplica da Constituição Federal nos atos de 8 de janeiro

Marcelo exibe seu feito como um troféu no dia dos atos em Brasília

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje, sexta-feira, dia 31, o pedido de liberdade feito pela defesa de Marcelo Fernandes Lima, de São Lourenço. Ele ficou conhecido em todo o Brasil depois que furtou uma réplica da Constituição de 1988 durante os atos de 8 de janeiro. Naquele dia, a cópia estava na entrada do plenário, local mais afetado pela depredação. Desde fevereiro, após reforma realizada no local, as instalações estão funcionando normalmente.

Em janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entregou ao Supremo a réplica da Constituição, que foi devolvida pelo acusado ao se entregar à Polícia Federal (PF) em Varginha. Ele entregou o exemplar, prestou depoimento na Polícia Federal e foi liberado, porém, o Supremo expediu um mandado de prisão preventiva contra ele. A Polícia Federal o prendeu no dia 25 de janeiro e ele foi levado para a penitenciária de Três Corações, onde permaneceu à disposição do Supremo Tribunal Federal.

Vídeos das câmeras de segurança do STF mostram o momento em que o acusado carregava o bem. Ele foi fotografado e filmado em cima da escultura da Justiça, obra confeccionada em granito pelo escultor mineiro Alfredo Ceschiatti, em 1961. A obra foi criada para decorar o Palácio do Supremo Tribunal Federal. Marcelo subiu na escultura que tem 3,3 metros de altura e 1,48 de largura para poder exibir seu feito.

Quando ele percebeu que seria identificado, procurou a Polícia Federal em Varginha quatro dias depois e entregou a Constituição, na época, ele alegou que havia tomado a peça histórica das mãos de vândalos e que queria rasgá-la; disse que seu gesto era para proteger o exemplar; que no dia, pensou em entregar o exemplar à polícia, mas a situação estava tensa e por isso trouxe para Minas Gerais.

No STF, a defesa de Marcelo alegou que a manutenção da prisão do acusado não se justifica porque ele possui bons antecedentes criminais, trabalha em atividade lícita, é pai de cinco filhos, um deles com deficiência intelectual. Ao analisar o caso, Alexandre de Moraes entendeu que Marcelo deve continuar preso por "representar grave comprometimento da ordem pública". 

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