Obra está sendo executada pela Construtora Sabato. Fotos: Jornal de Lavras

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A alça que falta para completar o anel viário Presidente Tancredo Neves foi reiniciada no dia 3 de maio de 2022.

A rodovia que vai tirar o trânsito pesado do perímetro urbano da Zona Norte, tem quatro alças e está faltando concluir apenas uma alça, a terceira, que vai ligar o alto da COHAB com a estrada do Madeira, que é a quarta alça.

A primeira alça liga a BR-265, no trevo de Ityrapuan, até a MG-332, rodovia "Agnésio Carvalho", que liga Lavras a Ijaci, no trevo da Boca da Mata. Esta alça, a maior delas e a mais cara, foi construída pela Camargo Corrêa para dar vazão ao fluxo de caminhões da fábrica de cimento para a BR-265, para as regiões do Campo das Vertentes e da Zona da Mata.

A segunda alça foi construída na administração de Jussara Menicucci em 2008. A quarta alça, que é a estrada do Madeira, foi pavimentada ainda na administração do ex-prefeito João Batista Soares da Silva, ela foi incorporada ao anel viário. Algum tempo depois o piso asfaltico foi removido, o trajeto alterado, foi construído um sistema de drenagem pluvial, contenção de encostas e um novo piso foi colocado na administração da então aprefeita, na época, Jussara Menicucci.

A terceira alça, a que completará a rodovia, é a menor delas, porém sua construção é cara porque tem o que os engenheiros chamam de "obra de arte", que são as pontes, por exemplo. Nesta alça estão prevista duas pontes, uma sobre a linha férrea e outra sobre o Ribeirão Vermelho, que corta a cidade e deságua no rio Grande.

Esta obra foi iniciada em 2018 pela Construtora Marajó, porém, foi interrompida. No ano passado foi anunciado o retorno das obras, desta vez a empresa vencedora da licitação foi a Construtora Sabato, empresa de Lavras. Ela estava orçada em quase R$ 8.250 milhões e tinha um prazo de execução de 9 meses. O reinício foi dia 3 de maio, portanto, a rodovia que liga o trevo de Ityrapuan, na BR-265, ao trevo de Ribeirão Vermelho, também na BR-265 e que tem a função de desviar todo o trânsito pesado da mancha urbana de Lavras, sobretudo os caminhões carregados de cimento que saem da fábrica da Camargo Correia, deveria ter sido concluída no mês passado, em fevereiro deste ano.

No entanto, a obra ainda está em andamento e segundo o secretário Municipal de Obras, Robert Vilas Boas Silva, o que inviabilizou o seu término na data prevista, foi mudança no trajeto da rodovia e a aprovação do projeto do viaduto sobre a linha férrea, que deverá ser aprovado pela VLI. Segundo Robert, isso deverá acontece nos próximos 70 dias.

A obra continua sendo executada pela Construtora Sabato, que está trabalhando na compactação do terreno que vai receber o piso asfáltico. A Construtora também vai iniciar nos próximos dias, a construção da segunda "obra de arte" da rodovia, que é a ponte sobre o ribeirão Vermelho, que corre paralelo à via férrea, neste caso, não tem interferência e nem necessita de aprovação da VLI.

O secretário Robert Vilas Boas Silva disse que a rodovia foi projetada há alguns anos, nela passaria caminhões e carretas com tara entre 15 e 20 toneladas, porém, os novos veículos de hoje transportam cargas com tara superior a 30 toneladas e isso obrigou a uma revisão no projeto, principalmente, onde as duas alças – terceira e quarta – se encontram, de acordo com o Secretário, isso também foi revisto para garantir a segurança de quem vai trafegar pela via.

Para refazer as alterações no trajeto e outros serviços que demandam a segurança de motoristas e passageiros, a obra sofreu um reequilíbrio de pouco mais de R$ 1,4 milhão.