PM atendendo a ocorrência de tentativa de homicídio na rua Rufino Alves Costa. Foto: Redes sociais

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Na noite de ontem, domingo, dia 19, a Polícia Militar foi acionada para comparecer à rua Rufino Alves Costa, na Vila Mariana. Segundo as informações passadas ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), havia ocorrido naquela via um disparo de arma de fogo.

Quando os policiais chegaram ao local, encontraram um homem de 42 anos deitado na calçada e ferido por um disparo de arma de fogo. O tiro havia atingido seu braço direito, na altura do punho, e o ferimento sangrava muito.

O homem disse aos policiais que, por volta das 19h, havia ido até a casa de sua ex-companheira para conversarem, pois, segundo ele, estava passando por problemas de saúde. Porém, ela, segundo ele, não o recebeu bem e deram início a uma discussão.

Ainda de acordo com seu relato, um vizinho intercedeu em favor da mulher e, neste momento, um grupo de jovens também apareceu e foi em direção a ele, que saiu correndo e se escondeu em um matagal próximo.

Algum tempo depois o homem saiu e foi embora para casa mas, ao aproximar de sua residência, viu um motociclista parado numa esquina, que ao vê-lo gritou: "olha ele ali", e foi em sua direção. O motociclista sacou uma arma e efetuou dois disparos em sua direção, um o atingiu.

Com medo de morrer, ele correu e se escondeu em um lote com mato alto até o motociclista ir embora. Ele contou aos policiais que, devido ao sangramento intenso, caiu e foi carregado por populares até a calçada.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e socorreu a vítima da tentativa de homicídio.

Para a polícia, o homem não soube informar sobre as características do motociclista e nem detalhes da motocicleta, ele se limitou a dizer apenas que se tratava de uma pessoa morena.

Um perito da Polícia Civil esteve no local, o homem ferido foi submetido a uma cirurgia e ficou internado. Ele não corre risco de morte.

A ex-companheira da vítima contou a PM que voltava do serviço quando encontrou seu ex-companheiro na porta da casa dela e que ele passou a importuná-la. Ela disse também que os vizinhos foram ao seu auxílio e que o seu ex passou a desacatar uma adolescente, o que indignou o pai da menina e um grupo de jovens que estava próximo.

Sobre os disparos de arma de fogo, ela e todos vizinhos disseram não saber nada e também que não presenciaram o fato.