O homicídio aconteceu em dezembro de 2016, envolto em mistério foi um desafio para a Polícia Civil. Foto Jornal de Lavras
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No dia 24 de setembro de 2016, quatro homens armados invadiram uma boate às margens da BR-265, na zona rural do município. Os criminosos dispararam tiros dentro do estabelecimento e levou o pânico ao local, eles anunciaram um assalto e subtraíram diversos bens das vítimas, como celulares, carteiras com dinheiro e outros. Em seguida, os quatro criminosos fugiram.
A Polícia Militar foi acionada, registrou um boletim de ocorrência e encaminhou o caso para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras, que começou a investigar o caso.
Os investigadores da PC ouviram as testemunhas e, depois de muita investigação e da descoberta de novos fatos, descobriram que a intenção dos quatro criminosos era outra, eles queriam era matar o proprietário da boate, que no momento da invasão, não estava no estabelecimento.
No dia 2 de dezembro de 2016, pouco mais de dois meses depois do assalto, os criminosos voltaram ao local e executaram o proprietário do estabelecimento. Ele morreu na porta da boate Taj Mahal, às margens da BR-265 (clique aqui).
Desde então a Polícia Civil está em investigação de forma a montar as peças do quebra-cabeça que levou até o mandante do crime.
Os investigadores descobriram que um dos participantes do assalto, no dia 24 de setembro daquele ano, já conhecia a vítima que foi executada posteriormente, o que indicou o envolvimento do homem de 43 anos no planejamento do roubo. O investigado, também proprietário de uma casa noturna, teria relação de rivalidade com a vítima.
Ontem quarta-feira, dia 15, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra este homem, suspeito de ser o mandante do assalto da boate em Lavras. Ele é investigado por diversos crimes, incluindo homicídio, e conta com mais de 60 registros policiais.
O inquérito policial foi concluído em fevereiro dest ano e a PCMG representou pela prisão preventiva do suspeito, deferida pela Justiça e executada esta semana durante ação policial.
O preso, que já possui 64 registros policiais, após os procedimentos de polícia judiciária, foi encaminhado ao sistema prisional.
As investigações foram conduzidas pelo delegado Leandro de Prada Macedo Costa, titular da Dapatri Lavras e executada por uma equipe policial que investiga crimes patrimoniais em Lavras.
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