A Chikungunya é muito mais grave que a dengue, a recuperação é lenta e o paciente, às vezes, precisa fazer fisioterapia
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A dengue avança em Lavras e Ribeirão Vermelho, com o agravante de que em Ribeirão Vermelho tem também quatro casos de chikungunya, uma doença mais grave que a dengue, que provoca dor crônica, lesão no nervo responsável pela semicontração, deformação nas articulações, danos ao cérebro que afetam a coordenação motora.
O boletim epidemiológico divulgado ontem, segunda-feira, dia 13, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), expõe a situação perigosa em Ribeirão Vermelho. Aquela cidade, segundo a SES, tem 129 casos de dengue e quatro de chikungunya.
Proporcionalmente, Ribeirão Vermelho tem muito mais casos de dengue que Lavras, que no mesmo boletim consta 389 casos de dengue e nenhum caso de chikungunya.
E sabido que quando a SES divulga os números, estes números divulgados, na realidade, são inferiores a realidade, isso porque os números são contabilizados pelas secretarias municipais e enviados a SES, que publica com uma diferença de quase uma semana. Os números reais de hoje são bem maiores que os números apresentados pelas autoridades de saúde do estado de Minas Gerais neste último boletim.
Lavras têm 389 casos e, nas sete cidades limítrofes, além de Ribeirão Vermelho que tem 129 de dengue e quatro chikungunya, Nepomuceno aparece com 23 casos de dengue, Perdões com 18, seguido de perto por Ijaci, que tem 17 casos. Itumirim, Ingaí e Carmo da Cachoeira, fechando as sete cidades limítrofes, são as que aparecem dentro da zona de conforto, principalmente Itumirim, que não registrou este ano nenhum caso de dengue. Já Ingaí e Carmo da Cachoeira, aparecem com um caso cada.
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