Invasores do STF que aviltaram a escultura de Alfredo Ceschiatti, que representa a Justiça. Foto: Marcelo Camargo, da Agência Brasil
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou hoje, segunda-feira, dia 13, a soltura de mais 130 presos já denunciados pelos atos do dia 8 de janeiro, quando foram invadidas e vandalizadas as três Casas dos Poderes Constituídos: Legislativo, Executivo e Judiciário. Eles responderão ao processo em liberdade. Eles foram denunciados por incitação ao crime e associação criminosa.
A decisão se deu após o parecer favorável da Procuradoria Geral da República (PGR), que concordou com a aplicação de medidas cautelares aos acusados. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, como já foi apresentada denúncia por parte do MP e eles não representam mais risco processual ou à sociedade, não há necessidade da manutenção da prisão.
Dos 130 presos que ganharam a liberdade com restrições, onze são moradores do Sul de Minas, incluindo o lavrense Juliano Seabra de Vasconcelos, militar reformado e morador de Pouso Alegre. Juliano não foi o único lavrense a participar dos atos em Brasília, outros estiveram presentes e até postaram vídeos nas redes sociais, mas retiraram quando a Polícia Federal começou o trabalho de identificação e prisão. Essas pessoas, as que forem identificadas, também serão chamadas para depor e poderão ser processadas.
Os 11 moradores do Sul de Minas que ganharam a liberdade parcial serão monitorados através de tornozeleiras eletrônicas e não poderão viajar sem autorização da justiça, terão que recolher em horário determinado, não terão acesso às redes sociais e outras proibições.