Bombeiros e Samu socorreram o idoso, mas ele não resistiu ao ataque das abelhas. Foto: Corpo de Bombeiros
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgou no mês passado, um alerta para a chegada do período chuvoso, com os cuidados com animais peçonhentos, que nesta época do ano têm que ser redobrados, isso porque a cada quatro dias, uma pessoa morre vítima de ataque de animais peçonhentos em Minas Gerais, este ano 66 pessoas foram a óbito e 37.998 acidentes com estes animais foram registrados.
Com a chegada das chuvas, as ocorrências são mais frequentes e as pessoas devem adotar medidas de prevenção para evitar picadas de animais, como escorpiões, cobras, aranhas e também abelhas.
De acordo com a SES, no início de 2018 até outubro deste ano, 336 pessoas morreram por ataques de animais peçonhentos, em igual período foram 242 mil acidentes.
Os escorpiões são responsáveis por 52,6% dos acidentes fatais, com 177 mortes, seguidos por serpentes, com destaque para jararaca, urutu-cruzeiro, cascavel e coral verdadeira, com 71 óbitos, e abelhas, e 56 casos de morte por choque anafilático.
Depois deste comunicado, duas pessoas morreram no Sul de Minas vítimas de picadas de abelhas, uma delas foi publicada (clique aqui) no Jornal de Lavras no dia 16 de novembro.
Ontem, sexta-feira, mais uma pessoa morreu devido a ataque de abelhas, que aconteceu no centro de Alfenas, no Sul de Minas, no dia 29, quando 8 pessoas foram atacas em uma praça do bairro Aparecida, sendo cinco moradores do bairro, dois militares do Corpo de Bombeiros e um motorista da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma das vítimas foi um idoso de 73 anos, ele sofreu mais de mil ferroadas, ficou desacordado e foi socorrido pelos bombeiros que também foram ferroados. O idoso foi levado às pressas para a UTI do Hospital Alzira Velano e ontem, sexta-feira, dia 2, ele não resistiu e foi a óbito.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a colmeia estava presa nos galhos de uma árvore e, com o vento forte, ela se desprendeu do galho e isso alvoraçou as abelhas, que passaram a atacar as pessoas que estavam na rua. Segundo uma moradora da praça, além dos 8 que sofreram mais ferroadas, cerca de 30 pessoas também foram picados pelas abelhas, com uma ou duas ferroadas.
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