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Matéria Jornalística /


Publicada em: 08/11/2022 10:58 - Atualizada em: 08/11/2022 16:41
Apresentado em Belo Horizonte, programa de combate à lavagem de dinheiro
O programa foi desenvolvido pelo Banco Inter em parceria com a UFMG

Imagem ilustrativa

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O cerco à sonegação fiscal, ao tráfico de drogas, a corrupção e outras formas ilegais de "esquentar" dinheiro do submundo, cada dia mais se fecha em Minas Gerais.

No dia 27 de outubro foi inaugurado em Lavras, um moderno Laboratório de Tecnologia de Combate à Lavagem de Dinheiro. O Laboratório com equipamentos de ponta e pessoal altamente treinado é do 6º Departamento Regional de Polícia Civil, que tem sede em Lavras.

A criação da unidade em Lavras foi autorizada pelo chefe da Polícia Civil, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva. O serviço vai atender a todos os municípios vinculados ao 6º Departamento da Polícia Civil, localizado em Lavras e à área do 13º Departamento de Polícia Civil em Barbacena.

A iniciativa pioneira no Sul de Minas só foi possível em razão da parceria de várias instituições entre elas o Poder Judiciário, Ministério Público e a Universidade Federal de Lavras (Ufla).

Ontem, segunda-feira, dia 7, foi apresentado em Belo Horizonte a estrutura maior de combate à lavagem de dinheiro, um projeto desenvolvido pelo laboratório de pesquisa aplicada em inteligência artificial do Banco Inter, o Inter Mind, e o Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que propõe o uso de inteligência artificial para detectar indícios de lavagem de dinheiro em transações bancárias.

A legislação brasileira determina que todas as instituições financeiras do país tem de comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), quaisquer casos que possam configurar lavagem de dinheiro, como movimentação incompatível com a condição financeira do cliente. 

De acordo com os pesquisadores do Departamento de Ciência da Computação, o modelo proposto pelo Inter e pela UFMG, denominado de "Delator" opera com base na similaridade entre situações de clientes e nas regras já existentes no banco. Se a situação de um cliente do Inter em um determinado período é de alguma forma similar a de outros clientes que já foram comunicados à unidade de inteligência financeira, o Delator tende a classificá-la como suspeita.

A suspeita detectada pelo programa em relação a uma cliente, imediatamente a inteligência artificial é capaz até mesmo de fazer uma estimativa do valor das transações do correntista com seus contatos, com bases no histórico de operações anteriores, com isso, qualquer comportamento destoante pode indicar movimentações suspeitas.

O modelo apresentado ontem em Belo Horizonte ainda não tem data para ser lançado oficialmente, porém, acredita-se que ele comece a operar nos próximos meses. 

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