Cemitério Parque da Paz

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Depois de dois anos com vistas reduzidas devido a pandemia da Covid-19, os três cemitérios de Lavras receberam hoje, Dia de Finados, muitas pessoas que foram reverenciar seus mortos, porém, menos visitantes que o esperado, possivelmente por causa dos bloqueios nas rodovias, pois pessoas que moram em outras localidades tiveram dificuldades de ir e vir hoje por causa das manifestações.

Outro ponto observado foi a diminuição dos vendedores de flores nas portas dos campos santos, este ano os caminhões com as tradicionais rosas de Barbacena também não puderam chegar aos seus destinos, também por causa das manifestações nas rodovias.

A concessionária Arteris Autopista Fernão Dias nem fez operações especiais para receber o fluxo de pessoas na rodovia. Por outro lado, muitos acidentes deixaram de acontecer, já que nesta época do ano são comuns os acidentes por causa do aumento de veículos nas estradas.

Nos três cemitérios da cidade, São Miguel, Saudade e Parque da Paz, foram celebradas missas. Nas igrejas matrizes da cidade também.

As pessoas vão ao cemitério no Dia de Finados para fazerem orações para seus mortos, depositar flores nas sepulturas e visitar também aqueles túmulos que são visitados não apenas no Dia de Finados, mas durante todo o ano. As sepulturas mais visitadas em Lavras são sempre as mesmas: a do vigário José Bento Ferreira de Mesquita e da garota Maria Regina de Assis, ambos sepultados no cemitério São Miguel, devotos acreditam que eles atendem graças pedidas.

O Vigário José Bento Ferreira de Mesquita nasceu em Três Pontas, no Sul de Minas, no dia 5 de outubro de 1825, ele ordenou em Mariana em 21 de dezembro de 1856, veio para Lavras para suceder o padre Manoel de Souza Lima, assumindo suas funções em 1 de janeiro de 1857 e paroquiou Lavras por 34 anos. Ele foi, sem dúvida, uma das pessoas mais caridosas que esta cidade testemunhou em toda sua história. Padre José Bento faleceu no dia 16 de setembro de 1893, com 67 anos, foi sepultado no cemitério São Miguel e em seu túmulo verte um filete de água, que segundo alguns devotos, é milagrosa.

Já Maria Regina de Assis faleceu aos 16 anos, a garota sofria de uma deficiência física, que a fez sofrer nos seus anos vividos. Ela faleceu no dia 12 de novembro de 1966, e foi sepultada no Cemitério São Miguel e, em seu túmulo – a exemplo do jazigo do vigário José Bento Ferreira de Mesquita – várias pessoas fazem orações e pedidos de graças.