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Foi registrado conflito em Nepomuceno durante a comemoração do resultado da eleição. A confusão aconteceu na noite de ontem, domingo, dia 30, por volta de 23h, nas redondezas da praça Cônego Menezes, conhecida como Trevinho. As pessoas que estavam na comemoração não gostaram da atuação da PM em mandar desligar um som automotivo devido ao adiantado da hora e deu-se início uma confusão. 

Testemunhas narram que uma mulher foi supostamente agredida por um policial militar que sacou uma arma, ela foi até ele e tentou segurar a arma para que o policial a abaixasse, e o militar reagiu.

De acordo com testemunhas, os militares fizeram disparos com balas de borracha para dispersar a multidão e lançaram bombas de gás lacrimogênio.

Uma criança de 10 anos se intoxicou com o gás e foi levada para o pronto-socorro da Santa Casa de Nepomuceno. Além da criança, mais três pessoas que participavam das comemorações precisaram de atendimento médico.

Algumas pessoas reagiram contra a polícia e atiraram pedras e garrafas contra os militares.

A PM enviou reforços de Lavras para dar apoio aos policiais de Nepomuceno. A ordem foi restabelecida no início da madrugada de hoje. As ruas de Nepomuceno, durante a madrugada, foram monitoradas pela PM para evitar novos conflitos.

Muitos vídeos foram gravados e postados nas redes sociais. 

A Polícia Militar se manifestou na manhã de hoje, segunda-feira, dia 31, através de nota. Segundo a PM, ela foi acionada para comparecer ao Trevinho onde uma multidão se aglomerava e fazia algazarra em meio ao som excessivamente alto de um veículo que estava estacionado. "A equipe procedeu ao desligamento do som do veículo, ocasião em que as pessoas que ali estavam se revoltaram contra a ação dos militares, atirando contra eles pedras e garrafas de vidro, sendo a ação gravada por populares".

A nota diz ainda que "diante desse cenário, e como a equipe de polícias estava em número bastante inferior ao número de populares, fez-se necessária uma intervenção com uso de instrumentos de menor potencial ofensivo para repelir os agressores, garantir a segurança da equipe e reestabelecer a ordem. Em dado momento, uma mulher, visivelmente transtornada, se aproximou de um dos policiais militares e de certa forma tentou impedi-lo de utilizar o armamento que este portava, sendo repelida de imediato por ele", escreveu a polícia.