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Matéria Jornalística /


Publicada em: 28/10/2022 10:25 - Atualizada em: 28/10/2022 15:05
Deputado Emidinho Madeira e o prefeito de Itajubá foram acusados de assédio eleitoral
Os dois são empresários bem sucedidos e estão supostamente pressionando seus funcionários a votarem em Bolsonaro

Deputado federal Emidinho Madeira e o prefeito de Itajubá Christian Gonçalves, eles estão sendo acusados de promover assédio eleitoral

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O voto é secreto, pessoal e intransferível, diz a lei. A Constituição Brasileira, em seu Artigo 14, determina que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos". Entretanto, o assédio eleitoral, infelizmente presente, sobretudo em empresas, existe e é tipificado em lei como crime.

O número de denúncias de assédio eleitoral disparou entre o primeiro e segundo turnos das eleições 2022, que vai definir se o próximo presidente será Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). Até o dia 2 de outubro, eram 45 queixas de coação de empregadores para orientar o voto de empregados. Hoje, já chegam a 1.850 envolvendo 1.440.

Duas denúncias no Sul de Minas merecem destaque, isso porque tem políticos envolvidos, um deputado federal e um prefeito.

O Ministério Público do Trabalho (MTP) instaurou inquérito para investigar suposto caso de assédio eleitoral do deputado federal reeleito Emidinho Madeira (PL). O deputado, que foi votado em Lavras, conforme a denúncia teria passado orientações a funcionários seus de empresas e fazendas indicando o candidato Jair Bolsonaro (PL) para ser votado. As denúncias de assédios foram nas cidades de Guaxupé e Alfenas, no Sul de Minas, no dia 11 deste mês, com a presença de mais de cem funcionários. O parlamentar negou as acusações, ele reiterou que não praticou assédio eleitoral e disse ser a favor e defensor do Estado Democrático de Direito. Ele disse que está à disposição para qualquer esclarecimento, seja diante da opinião pública ou da Justiça.

O outro caso envolve o prefeito de Itajubá, Christian Gonçalves, do União Brasil, o prefeito é proprietário de uma rede de supermercados e estaria praticando assédio eleitoral em seus funcionários. De acordo com a denúncia, ele reuniu seus empregados e pediu votos para Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já ouviu duas pessoas na Promotoria de Justiça sobre o suposto caso de assédio eleitoral. A mesma denúncia também foi feita no Ministério Público do Trabalho (MPT), que tem sede em Pouso Alegre (MG). O caso foi recebido pelo MPT, mas o promotor alegou foro íntimo e remeteu a denúncia para o Ministério Público do Trabalho em Belo Horizonte. 

Funcionários gravaram em vídeo e postaram nas redes sociais trechos onde o prefeito Christian Gonçalves pede voto para Bolsonaro e fala da possibilidade da vitória na eleição do candidato Lula (PT). "Vamos ter eleição domingo agora, é triste o que a gente pode ter no Brasil no futuro se o Lula ganhar a eleição. No domingo, vão votar, deem o voto no 22, no Bolsonaro, para a gente continuar", disse o prefeito. Nas redes sociais o prefeito Christian disse que tem trabalhado para a reeleição de Bolsonaro, o que ele classifica como direito constitucional como cidadão, mas ameaça seus funcionários que o denunciaram, segundo ele, são acusações levianas e disse: "quero informar a vocês que eu tomarei as medidas cabíveis contra esses politiqueiros de esquerda que tentam cercear o meu direito de me expressar com relação a qualquer fato que seja", destacou. 

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