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Matéria Jornalística /


Publicada em: 24/10/2022 23:11 - Atualizada em: 25/10/2022 12:01
Justiça vai apurar denúncia de racismo contra criança filha de imigrante em Ijaci
De acordo com a denúncia, a criança era chamada na creche municipal por uma professora e uma monitora de "macaca" e tinha que comer com as mãos

Imagem ilustrativa extraída de uma campanha contra o racismo na página da Uninter Centro Universitário

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Recentemente, uma criança foi maltratada numa creche em Ijaci e o fato chegou até a secretária Municipal de Educação daquela cidade, Valéria Fabri, que imediatamente se reuniu com todos os servidores da creche para poder apurar as responsabilidades. Para a surpresa da Secretária, outro fato acorrido em março e abril na mesma creche chegou ao seu conhecimento durante esta reunião, uma denúncia gravíssima de racismo contra uma criança autista e filha de um imigrante da Guiné-Bissau (África). 

O caso deixou estarrecida a secretária Valéria, que imediatamente determinou que fosse elaborada uma ata sobre o ocorrido para registro do fato. Alguns servidores, a princípio, se recusaram a assinar a ata por receio de vingança, porém, eles foram alertados que poderiam incorrer em crime de prevaricação se acobertassem o caso, foi então que todos resolveram assinar a ata contando tudo que eles sabiam sobre o ocorrido.

Valéria levou imediatamente ao conhecimento do prefeito Fabiano Moretti, que também ficou surpreso e determinou que todas as providências fossem tomadas, como a comunicação ao Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude e a Assessoria Jurídica do Município.

Segundo a denúncia, uma professora que reside em Lavras e trabalhava na creche e uma monitora que reside em Ijaci maltratavam uma criança preta, autista e filha de imigrante africano. Segundo se apurou, as denunciadas chamavam a criança de "macaca" e dava a ela banana para comer e diziam: "macaca come banana".

Em outras situações, a criança era obrigada a comer com as mãos, porque, segundo alegava as envolvidas, "o pai era de outro país", o que caracteriza também crime de xenofobia.

A secretária Valéria Fabri e o prefeito Fabiano Moretti se indignaram com os fatos, as duas receberam advertência e, em seguida, foram demitidas de seus cargos conforme orientação da Assessoria Jurídica do Município. Agora, o caso foi entregue a justiça.

Em conversa com o Jornal de Lavras por telefone na noite desta segunda-feira, o prefeito Fabiano Moretti disse que, ao contrário do que está sendo dito, a criança não perdeu sua vaga na creche, ela poderá votar quando a família achar prudente.

Fabiano disse que ficou chocado com o ocorrido e que a secretária de Educação também ficou chocada com os fatos, ele disse que está solidário com a família da criança e que agora a justiça deverá apurar todas as responsabilidades e punir as pessoas envolvidas.

O fato já chegou ao conhecimento do Movimento Brasil Livre (MBL), um movimento político brasileiro liberal conservador e vinculado à direita, o MBL é ativo no país desde 2014. Em sua página nas redes sociais, o MBL se apresenta como sendo uma entidade que visa mobilizar cidadãos em favor de uma sociedade mais justa. O MBL fez a seguinte postagem sobre o fato:

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