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Matéria Jornalística /


Publicada em: 11/10/2022 17:36 - Atualizada em: 11/10/2022 23:41
Secretaria de Estado de Saúde monitora casos de meningite no estado
Em Minas Gerais não há registro de surtos pela doença atualmente; vacinação e hábitos de higiene pessoal são os principais meios de prevenção

Imagem ilustrativa

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Depois dos casos de mortes no Sul de Minas decorrentes da meningite do tipo C, (clique aqui para ver) a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nota afirmando que tem mantido as ações de vigilância de prevenção, rotineiramente.

Quando há um caso confirmado da doença, as equipes de saúde locais, que realizam o atendimento dos casos, são orientadas a realizar a notificação junto à vigilância epidemiológica e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG), o mais breve possível. Além do monitoramento epidemiológico, a SES-MG destaca o incentivo à vacinação conforme calendário básico de imunização, para prevenir o surgimento de novos casos.

De janeiro a setembro deste ano, no estado, foram registrados 617 casos confirmados e 92 óbitos de todas as etiologias que causam a meningite. Em 2021, foram 522 casos e 50 óbitos. A ocorrência de surtos e epidemias é um cenário de preocupação constante e a recomendação é de manter as medidas de prevenção e assistência, além de acompanhar a situação de saúde nos municípios e territórios.

A meningite é provocada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meninges). Ela pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas e as complicações podem levar o indivíduo a ter sequelas e ao óbito. A doença, considerada endêmica no Brasil, acomete pessoas de qualquer idade, mas o maior risco é para crianças menores de cinco anos. Por esse motivo, o esquema vacinal é iniciado logo após o nascimento do bebê, por meio da vacina BCG.

A transmissão se dá por meio das vias respiratórias, ou seja, de pessoa para pessoa, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Há casos em que a transmissão é fecal-oral, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados, ou ainda pelo contato com fezes de pessoas infectadas. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais, na primavera-verão.

De acordo com o coordenador de Doenças e Agravos Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica Estadual da SES-MG, Gilmar Rodrigues, o quadro clínico da meningite pode ser muito grave e as pessoas que apresentarem sintomas suspeitos devem procurar atendimento médico em serviço de saúde para uma avaliação adequada.

"É necessário ficar atento a sintomas como cefaleia, febre, vômitos associados a quadros de prostração intensa, irritação, rigidez de nuca ou convulsão. Estes sintomas sinalizam a necessidade de assistência médica, com urgência. A prevenção se dá, principalmente, pela vacinação, disponibilizada pelo SUS, para crianças, adolescentes e trabalhadores da saúde. Esses grupos representam maior risco para a doença atualmente e devem manter o calendário vacinal em dia", pontuou.

Devido ao risco de agravamento clínico, os casos suspeitos necessitam de internação hospitalar. O diagnóstico é feito por meio de coleta de amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor). O laboratório pesquisa nas amostras alterações compatíveis com a meningite e também buscam identificar qual o agente que está causando a infecção, para que o médico defina como será feito o tratamento mais adequado a cada infecção.

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