Nilza Alves da Silva, idosa que está desaparecida desde a manhã do dia 12 de setembro. Foto: Arquivo da família

.

@jornaldelavras

@jornaldelavras

(35) 99925.5481

A família de dona Nilza Alves da Silva, 67 anos, desaparecida de sua residência em Lavras desde o dia 12 de setembro, esteve ontem, segunda-feira, dia 3, no Instituto Médico Legal (IML) e reconheceu que algumas roupas que vestiam o corpo encontrado ontem na zona rural de Lavras, na comunidade do Queixada, como sendo da idosa.

Na manhã de hoje os familiares da idosa estiveram na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) e conversaram com o delegado responsável pelo caso Rafael Arruda. De acordo com os familiares, materiais colhidos serão enviados ao Instituto de Criminalística em Belo Horizonte e ao IML da capital mineira para que possa ser feito exame de DNA.

De acordo com o delegado Rafael Arruda, o exame de DNA pode levar até trinta dias para sair o resultado, porém, se for recuperada alguma digital da vítima, o resultado poderá ser conhecido em até três dias.

O corpo que foi encontrado ontem é de uma idosa, de baixa estatura, estava enrolado num lençol e tinha um saco enfiado na cabeça, o que fez com que a Polícia Civil suspeitasse se tratar de homicídio.

Dona Nilza desapareceu de sua residência no bairro Jardim América na manhã de 12 de setembro, ela portava todos seus documentos e um telefone celular simples. Desde então o telefone está desligado.

O desaparecimento da idosa comoveu os moradores da região de onde ela morava, foram realizados mutirões para vasculhar a região para tentar encontra-la. A família recebeu e está recebendo o apoio de vizinhos e conhecidos.

A Polícia Civil está empenhada no caso, que está sob o comando do delegado Rafael Arruda. Ele tem colocado a família a par de todas as ações desencadeadas.