A prefeitura tira o lixo quando o volume aumenta isso incentiva o descarte, que só acabará quando os desrespeitadores forem punidos com multas. Fotos: Jornal de Lavras

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O lixão de Lavras foi extinto oficialmente há mais de seis anos, quando o município aderiu à política do Marco do Saneamento, o fim do lixão a céu aberto no município foi antes mesmo de ser sancionada a lei do Marco do Saneamento, em julho de 2020.

O prazo para que todos os municípios brasileiros acabem de vez com os lixões varia conforme a existência de planos de resíduos sólidos e número de habitantes nas cidades. De modo geral, a lei prevê o encerramento de todos os lixões do Brasil até 2024.

Mas infelizmente, o fim do "lixão oficial" em Lavras não quer dizer que ficamos livres destes focos de doenças, criadouros de roedores e insetos nocivos à saúde humana e outras pragas, isso porque na cidade existem pessoas que não pensam no bem coletivo, que ignoram leis e não respeitam o meio ambiente e insistem em criar novos lixões, novos focos propagadores de doenças, como está acontecendo no anel viário do município.

Estes novos lixões preocupam as pessoas que tem noção da gravidade desta cultura de descartar lixo em locais impróprios, hábito que deveria preocupar mais ainda as autoridades do município, que tem conhecimento do lixão clandestino existente na terceira alça do anel viário que está sendo concluída, mas nada fazem.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente faz "vista grossa" para o lixão do anel viário, isso tem incomodado os moradores do final da rua Paulo Costa Pereira, que segundo eles, o lixão é o responsável pela proliferação de ratos e cobras naquela região, lembrando que diversas cobras, a maioria cascavéis, foram capturadas nas proximidades do lixão. Os moradores estão preocupados agora com a proliferação também do mosquito da dengue, com o início do período chuvoso e pedem providências a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.