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Matéria Jornalística /


Publicada em: 13/09/2022 12:21 - Atualizada em: 13/09/2022 17:30
Seis vereadores de Lavras votaram contra o projeto de lei da Prefeitura que tinha objetivo de beneficiar a Autotrans
Prevaleceu o bom senso e com seis votos contrários e duas abstenções, projeto de "ajuda" a empresa privada foi derrotado

Imagem ilustrativa

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A Câmara Municipal se reuniu ordinariamente na noite de ontem, segunda-feira, dia 12, e na pauta de votação teve um projeto polêmico: o de ajuda financeira a uma empresa privada.

O projeto de lei de autoria da Chefe do Executivo concedia à concessionária do transporte coletivo, a Autotrans, um subsídio de R$ 0,50 por passagem, subsídio este limitado a 300 mil passageiros/mês, o que correspondia a uma "ajuda" de R$ 150 mil mensais para a Autotrans durante 10 meses, o que corresponderia a R$ 1,5 milhão de dinheiro público cedido a uma empresa privada que é alvo de muitas reclamações da população.

A empresa, para ganhar o benefício, alegou que teve prejuízo com a pandemia e que, com o período pós-pandemia, a quantidade de passageiros continuava aquém devido à crise sanitária. Este problema afetou não só a Autotrans, mas todos os setores da economia, a diferença é que a Autotrans queria que a população arcasse com o "prejuízo" dela.

O projeto foi discutido e votado na noite de ontem, mas foi rejeitado por seis votos contrários, duas abstenções e nove votos favoráveis.

Votaram a favor da Autotrans: o presidente Ubirajara Cassiano "Bira", Carolina Coelho Silva dos Reis "Carol Coelho", José Vitor Donato "Zé Vitor", Rosemeire Aparecida de Oliveira "Rose Oliveira", Ennio Mendes de Siqueira, Gilmar da Silva "Gil de Itirapuan", João Paulo Felizardo, Alisson Magno Mattioli "Alisson Dentista" e Cláudio José da Silva "Zeca do Salão".

Votaram contra a concessão do benefício para a Autotrans, os vereadores: Jaqueline Fráguas, Elis Gonçalves Amarante Reis "Elis Amarante", Lauro Sampaio Mesquita Júnior, Evandro Oliveira Miranda "Mestre Grilo", João Batista Carvalho Leão "João da Mercearia" e Daiana Garcia "Daia Protetora".

Dois vereadores optaram pela abstenção, ou seja, preferiram não votar, nem contra e nem a favor, foram eles: Antônio Claret dos Santos "Coronel Claret" e Ana Paula Santana de Rezende Arruda "Delegada Ana Paula".

A "bomba" que foi entregue pela prefeitura aos vereadores, agora deverá "explodir" nas mãos da prefeita Jussara Menicucci se ela, mesmo sem autorização da Câmara, conceder algum benefício à concessionária. Ela também tem a opção de não conceder e a empresa tentar conseguir na justiça.

Neste último caso, a Autotrans teria que apresentar uma planilha real de estudo tarifário, a justiça esmiuçaria a planilha e descubriria se, de fato, a empresa está ou não operando no vermelho. Caso a alegação da Autotrans tenha sido falsa, então a "bomba explodiria" nas mãos dos empresários da Autotrans.

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