Há nove anos que a Ufla desenvolve ações em Lavras no combate a leishmaniose

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Ontem, sexta-feira, dia 12, quem passou pela ilha das praças Augusto Silva e Leonardo Pereira, testemunhou a grande movimentação do Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) da Universidade Federal de Lavras (Ufla), coordenado pela professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, que teve grande destaque no auge da pandemia, quando ela coordenava o LabCovid.

Um banner explicava que a movimentação foi alusiva a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, que foi instituída através de lei federal, a semana é realizada todos os anos no mês de agosto, mês que segundo a crença popular, é o "mês do cachorro doido".
Nesta época que são realizadas diversas ações educativas e preventivas no combate a Leishmaniose, também é quando são promovidas palestras, discussões sobre políticas públicas de vigilância e controle da doença que é transmitida pelo mosquito palha, que transmite ao cachorro e consequentemente ao homem.

As leishmanioses, visceral ou tegumentar, são um conjunto de doenças causadas por mais de 20 espécies de leishmania (um gênero de protozoários). Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: tegumentar ou cutânea e visceral ou calazar.

A leishmaniose visceral em humanos é considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das principais doenças negligenciadas, pois são frequentes em populações socialmente mais vulneráveis, principalmente em crianças. É uma doença grave e que pode levar à morte se não for tratada oportuna e adequadamente.

A leishmaniose é um desafio à saúde pública mundial e um dos principais problemas de saúde veterinária para os cães, com alta relevância para a saúde pública no Brasil.