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Matéria Jornalística /


Publicada em: 18/07/2022 13:54 - Atualizada em: 18/07/2022 16:51
"Brincadeira" que pode terminar em tragédia: soltar pipa com linha de cerol
Nesta época do ano, motociclistas e ciclistas devem ficar atentos com as linhas usadas para soltar pipas

Imagem ilustrativa de apreensão realizada pela PM

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Nesta época do ano, julho, agosto e setembro, quando os ventos são mais fortes e abundantes, aumenta o número de crianças e adolescentes nas ruas para solta pipas, também conhecido como papagaio, raia e outros nomes, que mudam de acordo com a região.

Nesta época também aumentam os acidentes com fiação elétrica, com pássaros e até com motociclistas e ciclistas, como um caso registrado ontem, domingo, no bairro Jardim Glória, quando um ciclista sofreu um corte no braço e mão, ao se embaraçar numa linha de pipa.

Felizmente o ferimento não foi grave, mas serviu de alerta aos ciclistas e motociclistas que circulam pelas ruas de Lavras sem proteção, como as antenas nas motocicletas e roupas apropriadas para ciclistas, que podem amenizar os ferimentos, mas não evita-los.

O uso de linha com cerol, infelizmente, ainda é muito comum em Lavras. O cerol é uma mistura de cola de madeira com vidro moído que é passado nas linhas das pipas com a intenção de cortar a linha das pipas de outros empinadores.

Outra mistura perigosa é o uso de limalha de ferro, que é o pó de ferro que acumula normalmente em esmeril, ele tem o agravante, pois pode conduzir eletricidade caso a linha toque nos fios de alta tensão, gerando choques elétricos.

Outro artefato usado e que também seu uso se consiste em crime é a linha chilena, ela consegue ser quatro vezes mais forte que a linha com cerol, a mistura que envolve a linha chilena contém quartzo moído e óxido de alumínio.

Existe lei que proíbe a venda de linha chilena que pune o infrator em multa e se o uso da linha cause dano a alguma pessoa ou a patrimônio público, as consequências são maiores. Caso um menor de idade seja apreendido com o uso de cerol ou linhas similares, os pais ou responsáveis são notificados da autuação e o caso é comunicado ao Conselho Tutelar.

Em Lavras existe uma lei municipal que pune quem vende linha chilena, a lei é de 2019 de autoria do vereador Marcos Possato, ela proíbe a fabricação, armazenamento, comercialização e o uso de linhas com substâncias cortantes utilizadas para empinar pipas, papagaios e similares, propondo que a fiscalização seja realizada também pela Prefeitura. De acordo com o projeto do então vereador, em caso de apreensão de menores, as penalidades são aplicadas aos pais ou responsáveis, e o fato comunicado ao Conselho Tutelar. A pena é, além do envolvimento com a justiça, a aplicação de uma multa de 250 UFML (Unidade Fiscal do Município de Lavras), sendo que cada Unidade tem o valor corrigido mensalmente. Neste mês de julho o valor de uma UFML é de R$ 4,60.  

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