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Matéria Jornalística /


Publicada em: 12/07/2022 11:16 - Atualizada em: 12/07/2022 18:17
Ufla vai demitir 148 funcionários ainda esta semana devido à política de cortes de recursos do governo federal
Além das demissões, a instituição, que é uma das maiores empregadoras de Lavras, precisará fazer cortes em investimentos

A reunião foi ontem realizada sob clima tenso e de tristeza

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Uma notícia muito ruim para Lavras foi divulgada ontem pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), a de que 148 pessoas perderão seus empregos em Lavras ainda nesta semana. A informação foi publicada no site da Ufla, que é uma das maiores fontes empregadoras da cidade.

As pessoas demitidas serão os terceirizados da Universidade. Eles tiveram uma reunião no Salão de Convenções com a reitoria e receberam a informação que 148 seriam demitidos ainda esta semana.

Segundo o reitor João Chrysostomo de Resende Júnior, as demissões atingirão pessoas que trabalham na manutenção predial, limpeza do campus, jardinagem, apoio administrativo, condução de máquinas agrícolas e nos laboratórios. Chrysostomo disse aos funcionários: "é uma situação muito dolorosa para nós".

A Ufla emprega 600 terceirizados, as demissões representam um quarto dos funcionários contratados, são prestadores de serviço com dedicação exclusiva.

A demissão dos funcionários terceirizados terá impacto, inclusive, na economia da cidade. O ensino e a pesquisa também sofrerão impactos diretos.

Ainda de acordo com o site, a notícia ruim não para nas demissões: a Universidade programou cortes em investimentos, como aqueles reservados para a retomada da construção de duas obras do campus de São Sebastião do Paraíso. Também sofrerão cortes os recursos das unidades acadêmicas para compras de materiais para aulas práticas e no investimento em equipamentos.

O vice-reitor da Ufla, professor Valter Carvalho de Andrade Júnior, disse que, apesar de os cortes terem sido os mesmos para todas as Universidades e Institutos Federais, o problema é mais grave em instituições como a Ufla, que têm uma área de campus grande, além das fazendas e áreas experimentais. Segundo ele, essa extensão exige maior número de terceirizados para manutenção e bom funcionamento, diferentemente de outras Instituições.

A política de cortes de recursos para as universidades do governo Jair Bolsonaro para atender as demandas do Centrão causou na Ufla um déficit orçamentário de R$ 2,5 milhões para este ano de 2022. Em junho, o corte foi ainda maior: R$ 4,6 milhões. O corte de recursos do Ministério da Educação atingiu em cheio todas as instituições federais do país.

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