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Matéria Jornalística /


Publicada em: 22/01/2022 14:31 - Atualizada em: 23/01/2022 11:08
Ponte Agostinho Porto, na Zona Norte de Lavras, foi tombada pelo patrimônio histórico
O decreto tem a finalidade de evitar que o bem tombado seja destruído ou descaracterizado, como o que a Copasa fez, instalando um cano de PVC na frente da estrutura centenária

Ponte Agostinho Porto, construída há 104 anos e descaracterizada pela Copasa, que passou um cano de PVC na frente da estrutura centenária. Foto publicada no Click do Leitor no dia 20 de janeiro

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Foi publicado ontem, sexta-feira, dia 21, no Diário Oficial do Município, o decreto de Tombamento da Ponte Agostinho Porto, na avenida Pedro Salles, sobre o ribeirão Vermelho, que corta a Zona Norte de Lavras.

Ela foi inaugurada no dia 6 de dezembro de 1917. A obra foi um grande passo para o progresso da cidade, já que ela dava acesso a Estação Ferroviária, o que proporcionou o prolongamento da linha do bonde até aquele ponto de partida e chegada a Lavras, foi uma das conquistas lavrenses ligadas ao nome de Francisco Antônio de Salles durante sua passagem pela vida pública.

Além da ponte "Agostinho Porto", que no final deste ano completará 105 anos, o lavrense Francisco Salles teve ligação direta com a instalação do Fórum; construção da ponte metálica no lugar denominado "Funil", hoje submersa; construção do Grupo Escolar "Firmino Costa"; ligação ferroviária entre Lavras e Barra Mansa; equiparação da Escola Normal; construção das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas; implantação dos bondes e outros benefícios.

Francisco Antônio de Salles nasceu em Lavras em 29 de janeiro de 1863, a casa onde ele nasceu existe até hoje, é a sede da Fazenda do Madeira. Ele era filho de Firmino Antônio de Salles e Anna Cândida de Salles. Foi advogado e político de grande influência em todo o País, foi senador, deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, secretário de Estado, Governador de Minas e Ministro da Fazenda do governo do Marechal Hermes da Fonseca. Francisco Salles morreu no Rio de Janeiro no dia 16 de janeiro de 1933.

No dia 28 de julho de 1904 teve início os trabalhos de abertura da avenida 20 de Julho, antiga denominação da avenida Pedro Salles, que parte da Estação Ferroviária até a praça Dr. Jorge.

No dia 30 de dezembro de 1939, de acordo com o decreto lei número 12, ficou estabelecido que a avenida 20 de Julho passasse a ser denominada avenida Pedro Salles.

No decreto de tombamento da ponte Agostinho Porto, engenheiro da Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM), tem um erro na grafia do homenageado que denomina a avenida. No decreto, onde deveria constar Pedro Salles, aparece Sales, com apenas um "L". Por se tratar de um projeto que certamente se tornará uma peça histórica, ele poderia ser reeditado com a grafia correta.

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